Ao falar da atuação dos óleos essenciais na via olfativa, cientificamente citamos sua ação direta sobre o sistema límbico, o lugar das emoções, mas sobretudo dos Sentimentos!
Distinguindo Emoção de Sentimento
por Milene Siqueira
"As emoções partem das ilusões, das expectativas, da distorção da realidade, das imagens da mente inadequada (e a elas retornam). Por isso, ficam comprometidos o discernimento e a capacidade de julgamento. Fica faltando a luz do poder pensante, da evolução espiritual. Se aprendemos a transformar nossas emoções em sentimentos neutros, ele nos farão crescer."
Conceição Trucom
Conceição Trucom
Embora ache-se que emoção é palavra sinônima de sentimento, são energias distintas. E aprender a diferenciá-las, é o início para o equilíbrio e o bem-estar!
Na etimologia, emoção vem de emovere que quer dizer abalo, deslocamento. Sentimento, de sentimentum ou sentire, sentir, afeição. Já o ressentimento com o prefixo "re" é o sentir para trás.
As emoções são reativas, instintivas, corporais. A emoção vêm em ondas, na verticalidade, sobe e desce, está mais ligada aos três primeiros chakras - raiz, sexual e do plexo solar. A emoção concentra-se, estreita-se e ondula.
Já o sentimento está ligado à novas e iluminadas ações, é criativo, tá na alma. Mostra-se no peito, na horizontal, chakra cardíaco, glândula timo. É expansivo, leve, sereno, linear.
Emoções são ancestrais, fazem parte das expressões do corpo, como o riso, o choro, o orgasmo... Percebe como vêm em ondas? Até aqui nada de esquisito nisso.
O problema das emoções é quando o ego os toma como seus "sentimentos"...
O ego como centro da consciência inferior, tem nas emoções sua função. Ódio, depressão, pânico, paixão e euforia estão entre seus extremos:
Outras reações desencadeadas das misturas emocionais: remorso, rejeição, pena, mágoas, rancores, ciúmes, vingança, preocupação, ansiedade, traição, culpa, irritação, desconfiança...
As emoções são reativas, instintivas, corporais. A emoção vêm em ondas, na verticalidade, sobe e desce, está mais ligada aos três primeiros chakras - raiz, sexual e do plexo solar. A emoção concentra-se, estreita-se e ondula.
Já o sentimento está ligado à novas e iluminadas ações, é criativo, tá na alma. Mostra-se no peito, na horizontal, chakra cardíaco, glândula timo. É expansivo, leve, sereno, linear.
Emoções são ancestrais, fazem parte das expressões do corpo, como o riso, o choro, o orgasmo... Percebe como vêm em ondas? Até aqui nada de esquisito nisso.
O problema das emoções é quando o ego os toma como seus "sentimentos"...
O ego como centro da consciência inferior, tem nas emoções sua função. Ódio, depressão, pânico, paixão e euforia estão entre seus extremos:
- O outro descobre o que o ego queria esconder (inclusive de si mesmo) = ódio
- Solidariedade ao ego que se viu perder o sentido ao qual acreditava ser real = depressão
- Extrema defesa. Medo da morte do ego = pânico
- Apego/ posse do ego= paixão
- Pensamentos excitantes criados pela mente/ego = euforia.
Outras reações desencadeadas das misturas emocionais: remorso, rejeição, pena, mágoas, rancores, ciúmes, vingança, preocupação, ansiedade, traição, culpa, irritação, desconfiança...
A emoção em contraste com o sentimento, é confusa, e é sempre "grudenta", é aquele pensamento obsessivo - é que a emoção se alimenta dos pensamentos e vice-versa, alimentando desta forma também memórias passadas, por ser reativa.
Emoção consome energia, pesa.
Já o sentimento é leve, orientador, facilitador. Ainda que o sentimento seja a raiva, ela energiza, orienta. Se tristeza, apazigua, abranda. Se o medo, protege, cuida. Se alegria, paz, contentamento. Se amor, unidade, incondicional.
Se há "muita" raiva, "muita" tristeza, "muito" medo, muita "alegria", muito "amor"... trata-se de emoção, de reação, daquilo que ainda não ganhou o olhar da compreensão para ser sentimento.
Em diversas situações as emoções e os sentimentos aparecem quase que simultaneamente, cabendo a nós diferenciá-las.
Quando eu escrevi este texto da primeira vez, vivia uma situação de dúvida, acabei tomando uma atitude que achava mais confortável no meu coração. No dia seguinte acordei me sentindo leve, cheguei a sentar na cama e sentir um horizonte estendendo no meu peito. Passados 2 minutos, lembrei da ação que havia feito no dia anterior e fui tomada pela apreensão e uma certa cobrança. Na mesma semana eu estava investigando sobre este tema, e entendi com este fato a clara distinção, e me conscientizei de que eu havia tomado a atitude certa, pois este era o resultado em sentir a abertura no meu peito, já a emoção foi aquela que martelou na sequência vinda dos "medos fantasmagóricos" do ego.
E disto surgiu este post aqui no blog (revisado em jan/2016).
Meses depois veio o lançamento do livro da amiga Conceição Trucom, que coincidentemente tratou do mesmo assunto no seu livro Mente e Cérebro Poderosos - com um olhar muito similar ao que eu vivenciei e havia descrito, com uma explanação excelente, ao qual deixo abaixo:
Emoção consome energia, pesa.
Já o sentimento é leve, orientador, facilitador. Ainda que o sentimento seja a raiva, ela energiza, orienta. Se tristeza, apazigua, abranda. Se o medo, protege, cuida. Se alegria, paz, contentamento. Se amor, unidade, incondicional.
Se há "muita" raiva, "muita" tristeza, "muito" medo, muita "alegria", muito "amor"... trata-se de emoção, de reação, daquilo que ainda não ganhou o olhar da compreensão para ser sentimento.
Em diversas situações as emoções e os sentimentos aparecem quase que simultaneamente, cabendo a nós diferenciá-las.
Quando eu escrevi este texto da primeira vez, vivia uma situação de dúvida, acabei tomando uma atitude que achava mais confortável no meu coração. No dia seguinte acordei me sentindo leve, cheguei a sentar na cama e sentir um horizonte estendendo no meu peito. Passados 2 minutos, lembrei da ação que havia feito no dia anterior e fui tomada pela apreensão e uma certa cobrança. Na mesma semana eu estava investigando sobre este tema, e entendi com este fato a clara distinção, e me conscientizei de que eu havia tomado a atitude certa, pois este era o resultado em sentir a abertura no meu peito, já a emoção foi aquela que martelou na sequência vinda dos "medos fantasmagóricos" do ego.
E disto surgiu este post aqui no blog (revisado em jan/2016).
Meses depois veio o lançamento do livro da amiga Conceição Trucom, que coincidentemente tratou do mesmo assunto no seu livro Mente e Cérebro Poderosos - com um olhar muito similar ao que eu vivenciei e havia descrito, com uma explanação excelente, ao qual deixo abaixo:
É comum a idéia de que, quando a mente humana entra em ação, em primeiro lugar se formou o pensamento. Mas, numa camada mais profunda do que aquela em que se forma o pensamento, surge o sentimento, que gera o pensamento.
As pessoas pensam porque sentem.
A força criativa não é acionada diretamente pelo pensamento. Toda ação criativa é decorrente de um sentimento. Portanto, os sentimentos desempenham um papel muito importante, porque acionam todos os pensamentos e ações.
A Mente Subconsciente é a sede de todas as emoções, de todos os sentimentos. A Mente Consciente é apenas uma área mental onde são registrados os sentimentos já experimentados. Esta é a razão porque as emoções e os sentimentos gravados na Mente Subconsciente se manifestam com tanta força.
E agora chega o momento onde é fundamental diferenciar emoções de sentimentos, pois existe muita confusão, porque na verdade, elas caminham muito perto uma da outra. Até porque, todas afloram do mesmo ponto da mente, o subconsciente; embora as emoções sejam mais reptilianas, enquanto os sentimentos são mais límbicos.
A grande diferença está no processo evolutivo do indivíduo, ou seja, se ele aceita ser movido:
- Pelos instintos e a irracionalidade ou,
- Pela espiritualidade, assumindo seu livre-arbítrio e todas as suas conseqüências.
A emoção é o estado afetivo intenso, muito complexo, proveniente da REAÇÃO, ao mesmo tempo mental e orgânica, sob a influência de certas excitações internas ou externas. Na emoção existe forte influência dos instintos, das inferioridades e da não-racionalidade.
O sentimento se distingue basicamente da emoção, por estar revestido de um número maior de elementos intelectuais e racionais. No sentimento já existe alguma elaboração no sentido do entendimento e da compreensão. No sentimento já acontece uma reflexão e aproximação do livre-arbítrio, da espiritualidade e da racionalidade ou evolução humana.
Feita esta diferenciação, existem três tipos de sentimentos — agradáveis, desagradáveis e neutros. Quando temos um sentimento desagradável, desejamos evitá-lo. Porém, o ideal é voltar à respiração consciente, que vai oxigenar, trazer clareza e; apenas observá-lo, identificando-o em silêncio. Inspirando, tomo consciência de que há um sentimento desagradável em mim. Expirando, percebo claramente que há um sentimento desagradável em mim. Raiva, tristeza ou medo, nomeado e identificado com clareza, fica mais sincera e profunda a forma de lidar com ele.
A respiração é a forma mais poderosa à nossa disposição para nutrir e fortalecer as condições de como lidar com os desafios emocionais e afetivos. As filosofias orientais já dominavam este conhecimento e faziam uso desta ferramenta há milênios. Bons exemplos são a yoga e os mantras.
Através da respiração é possível entrarmos rapidamente em contato com nossos sentimentos, observá-los por uma ótica mais clara e administrá-los. Se a respiração for leve e tranqüila — resultado natural da respiração consciente — a mente e o corpo irão lentamente se tornando leves, tranqüilos e claros. E da mesma forma os sentimentos.
Na emoção a respiração é frágil, inadequada, ineficiente: não permite
verdadeira InspirAção (Ar, Oxigênio) ou ExpirAção (limpeza).
verdadeira InspirAção (Ar, Oxigênio) ou ExpirAção (limpeza).
Na cura dos sentimentos desagradáveis é fundamental cuidado, afeição e não-violência. Não acredito em transformações sem amor. Mesmo porque, através da observação consciente, os sentimentos desagradáveis podem ser muito esclarecedores, proporcionando revelações e compreensão a respeito de nós mesmos, do desafio e da nossa sociedade.
O sentimento verdadeiro é a compreensão, é o perdão e muitas vezes gratidão.
Em vez da ação que busca se desfazer de partes de nós mesmos, devemos aprender a arte da transformação. Podemos transformar nossa raiva, por exemplo, em algo mais salutar como a compreensão. E, desta mesma forma, é possível tratar a depressão, a ansiedade, o medo ou a desesperança.
Alegria é um sentimento. Euforia é emoção.
Tristeza é um sentimento. Depressão é emoção. A tristeza é inevitável em algumas situações da vida, mas ela pode ser vivenciada juntamente com a paz, porque acontece a compreensão de que tudo é passageiro e transitório, como também aprendizado.
Medo é um sentimento. Pânico é emoção. Os medos são muitos e até servem como autoproteção, autopreservação ou alerta. Mas o medo constante, sem motivo aparente ou real, que paraliza, revela falta de lucidez e confiança. Coragem (coração + ação) é fazer com medo.
Raiva é um sentimento. Ódio é emoção. É humano expressamos o sentimento de raiva, até como um posicionamento, um discernimento. Mas este sentimento deve ser rápido, passageiro, o tempo de aprender como transformá-lo em atitudes realizadoras, oportunidades do exercício da paciência, tolerância e compreensão. Jamais deixe que a raiva se transforme em mágoa, rancor ou ódio, pois este é o caminho da autodestruição.
Amor é um sentimento. Paixão é emoção. O Amor anima e liberta. Junto com a paixão vem de brinde o ciúmes, a dor, insegurança e a possessividade.
As emoções nos levam às ilusões, às falsas expectativas, à distorção da realidade. Desta forma, ficam comprometidos o discernimento e a capacidade de julgamento. Fica faltando a inspiração que nos enche da luz da evolução espiritual.
Os sentimentos nos fazem superar, crescer, transbordar, expandir para a conquista da paz.
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