Quando aluguei esse filme, a atendente da locadora o colocou ao lado da bochecha e disse :
- Esse filme é tãoooo lindoo.....
Depois, vi um comentário assim: que filme bobo, sem pé nem cabeça...
Esse filme é curioso, pois o final pode ser decepcionante para quem não se encantar com processos... nem se ater aos detalhes. É um filme que pode ser "concluído" de duas maneiras:
A) Pelo mesmo olhar da criança, que só lhe é possível ver seu pequeno universo, ou:
B) Observar o olhar restrito do mundo dos pequenos, mas se encantar em ver toda a sincronicidade que vai favorecendo às crianças, mas que não possuem a compreensão desta grandeza, pois que são crianças! E sutilmente nos conta das facilidades do fluxo x luta (desnecessária).
O vilão do filme é a própria inocência, com o pano de fundo da pobreza, mas QUANTO eles são enriquecidos pelas mesmas circunstâncias!
O vilão do filme é a própria inocência, com o pano de fundo da pobreza, mas QUANTO eles são enriquecidos pelas mesmas circunstâncias!
Mais curioso ainda é ver adultos assistirem ao filme sem entenderem, pois que também o viram pelo mesmo pequeno universo do olhar infantil, ou da luta, ou da recompensa exata-imediata.
Independe de tais compreensões, o filme é uma graça. Além de um ritmo gostoso, nada monótono, ficamos torcendo pelo sapato e pelas crianças, e que em nenhum momento também deixa de ser a torcida pela nossa própria criança interior!
Agora, achar mesmo que valeu você assistir a este filme, vai depender de um bocadinho a mais de observação ou quem sabe, alguma maturidade!
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