Minha vó sempre diz umas coisas interessantes, como eu a vejo uma ou duas vezes por ano... as coisas que ela diz me faz refletir nas crenças que ela carrega...
Dessa vez, uma das coisas que minha vó disse foi que, se dou as coisas que ganho que minha sorte vai para a outra pessoa... Bom, eu já sabia que ela não gostava de coisa usada, mas não sabia exatamente o porquê, mas que certamente por alguma crendice de "sorte"... aí que na contramão do pensamento de dar, vem o de receber uma sorte desconhecida!
Não acho que as coisas sejam isentas de energia, muito pelo contrário, claro que já percebi coisas que as pessoas compraram ou receberam de mim, por exemplo, melhorarem suas vidas de alguma maneira, mais pela energia em si do que pelo objeto. Mas eu fico com praticamente nada de miudezas ou do que não me serve. Se ganho, sinto gratidão pela lembrança e carinho, mas se não me agrada ou serve a outro servirá. E se pensar que por acaso repasso "minha sorte", tá tudo certo, pois o outro sou eu, e somos todos UM, e então estou dando a um outro EU que a aproveitará; e pela lei universal, se dou, recebo.
Quanto a usar roupas usadas, bom penso que só se gosta de uma peça que tenha afinidade com a pessoa (semelhante atrai semelhante!). Eu tenho tido sempre muita sorte, então tá tudo dando certo no meu agir... e claro que o fator sorte está além de uma peça ou objeto, é fator múltiplo!
Outra curiosidade que sempre noto acontecer, é que quando preciso de algo que não guardei, esse algo por algum meio surge e até melhor do que aquele que eu dei, essa observação me livra do medo da falta "futura", pois está sempre no Agora tudo o que é necessário ! Se isto não lhe acontece, reavalie suas crenças e as "tralhas" que carrega.
Enquanto isso lia Osho, que conta que os hindus confeccionavam um Deus, faziam sua adoração e depois de algumas semanas o jogavam no mar : "Porque carregar um Deus por muito tempo? Quando sua função acabar, disponha dele, porque Deus está em todo lugar, está em tudo".
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