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15 maio, 2020

O potencial dos óleos essenciais na pandemia - Covid19

Fábián László, aromatólogo, especialista em óleos essenciais e CEO do Grupo Laszlo
- O Tempo 

A gripe espanhola de 1918 deixou um legado importante: era preciso evitar aglomerações, não frequentar cinemas e teatros, não fazer visitas e cuidar da higiene – as mesmas recomendações médicas para evitar o contágio pela Covid-19. Outro legado vem dos séculos XVI e XVII durante a peste negra. Os médicos usavam dentro da máscara uma solução de vinagre com plantas aromáticas ricas em óleos essenciais, como canela, louro, cravo-da-índia, entre outros, para evitar contrair a moléstia1. Essa mistura ficou conhecida como “sinergia dos quatro ladrões” porque foi usada por assaltantes para entrar nas casas dos moribundos para saqueá-las, sem contraírem a doença.

Séculos depois, estudos científicos demonstram o potencial desses óleos para debelar, neutralizar ou até mesmo matar o vírus da herpes, da influenza e do ebola. Nesta entrevista, Fábián László, aromatólogo, especialista com mais de 20 anos de pesquisas em óleos essenciais, editor chefe da mais respeitada editora do país de livros sobre aromaterapia (Editora Laszlo) e CEO do Grupo Laszlo, mostra o potencial de alguns óleos essenciais para minimizar ou prevenir a Covid-19.

Quais óleos essenciais têm se mostrado eficazes em relação à Covid-19? Existem alguns estudos que mostram o potencial de diversos óleos e seus componentes majoritários em combater bactérias, vírus e fungos. Eles podem debelar, inibir e, às vezes, matar vírus como os do herpes, da dengue e da influenza H1N1. Em 2008, uma pesquisa italiana2 demonstrou in vitroconsiderável eficácia do óleo essencial de louro, na diluição de apenas 0,012%, no combate ao coronavírus do tipo SARS-CoV-1, que causa síndrome respiratória aguda grave e antecede a Covid-19 e o SARS-CoV-2, para os quais o óleo de louro ainda não foi estudado.
Em 2019, nos EUA, um estudo3 demonstrou que o eugenol, principal componente do óleo essencial de cravo-da-índia, apresentou potente ação antiviral ante o ebola, vírus que, como os coronavírus, possui grande potencial de infecção devido à presença de espículas ao seu redor que carregam proteínas que se ligam a receptores nas células, abrindo as portas para o vírus. No caso da Covid-19, a proteína “S”, presente nas espículas do vírus, possuem alta afinidade pelo receptor da enzima de conversão de angiotensina (ECA2), via pela qual esse vírus invade as células do pulmão, provocando a infecção. Esse receptor está presente em inúmeros tipos de células do corpo, desde pulmões, rins, intestinos e sistema nervoso, e, dentre várias funções, interfere no controle da pressão sanguínea.
Avaliações recentes de reconhecimento e afinidade molecular demonstraram que os componentes eugenol (do cravo-da-índia)4 e cineol (do louro e do eucalipto-comum)5 possuem grande potencial de ligação com proteínas responsáveis pela penetração e pela multiplicação do SARS-CoV-2 nas células. São estudos preliminares, sendo os próximos passos pesquisas in vitro com o novo coronavírus para confirmação.
Há algum fitoterápico que possa atuar na proteção do vírus? Existem diversos estudos6 já realizados com quercetina, hesperidina e rutina, que são flavonoides derivados das frutas cítricas, além de pesquisas com o ácido glicirrizínico do alcaçuz7,8, que in vitro mostrou eficiência contra o SARS-CoV-1. As avaliações preliminares e o uso por parte da população doente na China de compostos fitoterápicos9, especialmente ricos em extrato de alcaçuz10, têm apresentado resultados de rápida recuperação dos pacientes da Covid-19 e sendo alvo de grande atenção do meio médico. Curiosamente, a quercetina citada, também encontrada em cebolas e maçãs, demonstrou ter a capacidade de quelar o zinco e transportá-lo para dentro das células11. Isso teoricamente poderia aumentar a eficiência antiviral que o zinco possui.
Algumas pessoas estão paralisadas pelo medo, ansiosas e até mesmo com insônia. Quais óleos e plantas você indica para trabalhar o lado emocional? Em 201012, um laboratório da Alemanha registrou e lançou no mercado o medicamento Silexan, cuja composição de cada cápsula varia de 80 mg ou 160 mg de óleo essencial de lavanda. Os resultados das investigações evidenciaram a ação ansiolítica desse medicamento, ao ser ingerida uma cápsula diariamente por um período de 14 dias consecutivos, demonstrando que esse óleo essencial é tão eficaz quanto o benzodiazepínico lorazepam em adultos com desordem de ansiedade generalizada13, além de ter efeito similar ao antidepressivo paroxetina14
Via inalação, em inúmeros estudos com grupos humanos, que podem ser acessados no pubmed.com, o óleo de lavanda mostrou potencial tranquilizante no tratamento da insônia, irritabilidade, depressão, desordens de pânico (fobias), bipolaridade, além da redução da liberação de cortisol, principal hormônio responsável pelo estresse15. Quando inalada, a lavanda mostrou ser capaz de aumentar a liberação de melatonina, importante hormônio que produzimos à noite durante o sono e que possui efeitos imunoestimulantes e reguladores do ciclo circadiano16. A melatonina vem sendo estudada17 com relação ao seu potencial benéfico na redução dos sintomas da Covid-19, uma vez que aumenta a imunidade, reduz a inflamação e ainda possui potencial antiviral, efeito notado em morcegos, que, por serem animais noturnos, possuem altos níveis de melatonina, o que pode justificar sua alta resistência a diferentes vírus18.
Além da lavanda, temos diversos outros óleos com comprovado efeito no controle da ansiedade: bergamota, espruce, manjerona, abeto, funcho e laranja. O óleo essencial da laranja se mostrou mais eficiente que o diazepam em um estudo clínico realizado para o controle da ansiedade em pacientes com leucemia19.
Recentemente, doamos óleos essenciais ansiolíticos como lavanda, laranja e bergamota para alguns hospitais que estão empregando-os em difusores na sala dos profissionais de saúde (médicos e enfermeiros), visando reduzir o nível de estresse ocasionado pela situação atual. Alguns hospitais norte-americanos também estão fazendo isso, com grande sucesso.
Há estudos de óleos que podem fortalecer o sistema imunológico? Existem muitas publicações que evidenciam o potencial de diferentes óleos essenciais aumentarem nossa resposta imunológica. Por exemplo, o óleo das folhas de tuia-maçã, rico em tuiona, estimulou fortemente a produção de gama-interferon20, elemento essencial para os linfócitos produzirem globulinas, os anticorpos através dos quais nosso organismo combate os vírus. Curry21, cravo-da-índia, palmarosa e manjericão também são óleos ricos em compostos que estimulam fortemente a produção de globulinas22. Louro, eucalipto-comum e ravintsara, óleos ricos em cineol, também mostraram modular vários fatores complementares da resposta imunológica em infecções23.
Na fase aguda dos sintomas, quando ocorre uma exacerbação da resposta inflamatória, o óleo de turmérico mostrou potencial para frear inúmeras citocinas inflamatórias, inclusive a produção de gama-interferon, algo que o torna útil no controle de quadros alérgicos e de reações imunológicas exacerbadas24.
Além dos óleos essenciais, na China e em todo o mundo tem sido feito o uso de muitas ervas que aumentam o sistema imunológico, visando preparar o corpo em caso de infecção pelo vírus causador da Covid-19. Como exemplo6, temos plantas consagradas por seu potencial imunoestimulante, como a equinácea, rodiola e astrágalo, e cogumelos imunotônicos, como o cordyceps, reishi e até mesmo o conhecido shitake. Mas vale destacar que o uso desses suplementos deve ser suspenso imediatamente nas pessoas que estejam infectadas com sintomas agudos, como falta de ar e febre muito alta, pois, nesse estado, o corpo manifesta uma tempestade inflamatória que esses suplementos podem exacerbar e agravar fortemente a condição do paciente. O acompanhamento de um bom especialista é muito importante nesses casos.
E em relação a nutrientes? As vitaminas A, C e D e os minerais zinco e selênio são cruciais nesse momento para manter uma resposta imunológica elevada ante a infecção. No caso da vitamina D3, que na verdade é um hormônio que nosso corpo produz pelo contato com a luz do sol, ele é capaz de modular a atividade de 229 genes especificamente relacionados ao sistema imunológico25, muitos deles responsáveis pela capacidade do nosso corpo de produzir anticorpos.
Ainda sobre a vitamina D3, cientistas de Turim, na Itália relataram recentemente26 que pacientes com Covid-19 que faleceram ou manifestaram alta reatividade infecciosa possuíam níveis abaixo dos normais de vitamina D3 nos exames. Isso é preocupante, pois, enclausurados dentro de casa na quarentena, sem tomar sol, nossos níveis de vitamina D3 cairão rapidamente e estaremos mais suscetíveis ao vírus, uma vez que nosso sistema imunológico não tem estímulo suficiente dessa vitamina para reagir eficientemente nessa infecção. Apesar de ainda não reconhecida essa necessidade pela OMS ou pelo MS, a suplementação de vitamina D3 neste momento é imprescindível em toda a população em quarentena.
Em que casos os óleos essenciais citados podem ser usados? Como o SARS-CoV-2 é um vírus recente, não podemos afirmar ainda qual o melhor óleo essencial para combatê-lo, até que tenhamos pesquisas comparativas e com seres humanos. Mas, podemos empregar óleos que auxiliem no controle dos sintomas e, como não há nada com eficácia oficialmente confirmada para tratar esse vírus, óleos essenciais de ação antiviral já testada seriam interessantes opções neste momento.
Eu gostaria de comentar especificamente sobre um estudo americano de 201427 que demonstrou que o óleo de bergamota, usado por via aérea, foi o mais eficiente em neutralizar o vírus da gripe-suína (H1N1) do ar de um ambiente fechado, eliminando todos os vírus com apenas dez minutos de difusão. Na mesma pesquisa, cravo-da-índia e canela também foram muito potentes, sendo a canela o único óleo que inibiu duas proteínas que a influenza H1N1 utiliza para invadir as células e replicar-se, a hemaglutinina e a neuranimidase. Interessante destacar que, pelo fato de o coronavírus ser parente do vírus da gripe, ele também possui hemaglutinina, contudo ele utiliza na membrana do seu envelope a proteína “S” para invasão, e a hemaglutinina, no novo coronavírus, ficou até agora sem função conhecida. Devido ao fato de a canela inibir ambas as proteínas de adesão do vírus H1N1, inativando-o completamente, acreditamos que esse óleo tenha também forte capacidade de inibir a proteína “S”, eliminando o poder de infecção do SARS-CoV-2. 
A via respiratória é o principal meio pelo qual o SARS-CoV-2 penetra e infecta nosso corpo, sendo os pulmões os principais órgãos atingidos. A inalação de óleos essenciais para o tratamento de doenças é tão antiga quanto à humanidade, sendo que, desde 1930 – como surgimento da aromaterapia –, a inalação dessas substâncias se consagrou e foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde e, em 2018, pelo Ministério da Saúde dentro da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPICs).
A aromatologia está em ascensão? Os últimos anos foram marcados por uma explosão mundial no comércio e pela utilização de óleos essenciais em todo o planeta. Em 2019, esse mercado movimentou mais de US$ 1 bilhão em todo o mundo apenas no segmento da aromaterapia. Podemos avaliar por esses números que a toxicidade e os efeitos colaterais dessas substâncias são baixíssimos, caso contrário haveria uma comoção mundial em proibir seu uso.    
Há, ainda, muita resistência por parte da classe médica em relação ao uso dos óleos essenciais? Diante da pandemia atual, eu faço um apelo por maior atenção por parte do meio médico-científico e do governo para que testes clínicos com óleos essenciais, via nebulização, em pacientes acometidos pela Covid-19, venham a ser flexibilizados em nível hospitalar (pois, em residências em todo Brasil, já vêm sendo usados pela população). Esse é um método extremamente simples, empregado há décadas no mundo e que pode trazer respostas imediatas e muito rápidas enquanto outros estudos com óleos essenciais e o SARS-CoV-2 possam ser feitos em paralelo pelo meio acadêmico. Há médicos que conhecem a aromaterapia e que poderiam coordenar esse tipo de ação conjuntamente com comitês de ética e científicos para avaliação dos resultados em grupos humanos de imediato. Acredito ainda que a associação sinérgica de óleos essenciais antivirais, com a ozonioterapia, pode trazer melhoras sintomáticas rápidas para os pacientes. Há evidências médicas surgindo a respeito dos benefícios da terapia com ozônio em pacientes acometidos pela Covid-1928,29.  
Alguma dica de como as pessoas podem usarem casa? Em hipótese alguma as pessoas devem pensar que unicamente óleos essenciais vão resolver e curar a Covid-19. Até mesmo nossa sugestão para uso hospitalar tem o objetivo de que essa alternativa contribua para uma melhora mais rápida dos pacientes, desafogando o SUS, mas ela não substitui as demais intervenções e orientações médicas. A aromaterapia pode ser e já vem sendo empregada amplamente por pessoas em quarentena dentro de suas casas como meio de prevenção, imunoestimulação, redução da ansiedade e melhora dos sintomas mais brandos da infecção. É importante ressaltar que óleos essenciais não devem substituir a prescrição médica. Quem estiver fazendo seu uso em casa, tendo pioras ou apresentando sintomas graves da Covid-19, como falta de ar e febre muito alta, deve buscar imediatamente o hospital mais próximo com urgência.
Como usar os óleos essenciais
Nebulizador de máscara: Especialmente para aumento da imunidade e eliminação de catarro. Coloque de uma a três gotas no compartimento do soro (com um pouco de soro fisiológico). A inalação pode ser feita por 15 a 20 minutos seguidos ou até que o óleo acabe. Não é recomendado o uso de óleo de canela (pode arder o nariz). Recomenda-se cautela com os óleos de tomilho, cravo e orégano, que não devem exceder uma gota e podem ser sempre combinados com óleos mais suaves como eucalipto, louro ou teatree. Em caso de tratamento sintomático, a inalação pode ser feita de uma a três vezes ao dia por uma semana ou mais dias consecutivos, se necessário.
Difusor de ambiente: Especialmente para aumento da imunidade, redução do estresse e da ansiedade e redução da infecção aérea. Pingue de cinco a 15 gotas conforme o tamanho do ambiente (30 m2 a 60 m2) de óleos diversos com funções distintas ou complementares como indicado aqui. Esse uso pode ser feito de uma a três vezes ao dia ou na hora de dormir.
Difusor de colar: Especialmente para redução da ansiedade e estresse. Pingue uma gota diariamente. Importante ressaltar que essa intervenção é insuficiente para ter alguma eficácia antiviral. 
Máscara: Pode-se pingar uma gota de óleo essencial na máscara para inalação. Não utilize canela, cravo-da-índia, tomilho e orégano puros, pois podem queimar se houver contato com a pele.  
Álcool 70% líquido e gel: Podem ser adicionados óleos essenciais (de 0,5-1%) para potencializar sua ação antisséptica. Cerca de 20 a 45 gotas em cada 100mL de álcool líquido ou gel.
Massagem: A massagem com óleos essenciais pode ser feita em quem está em casa com sintomas de Covid-19 ou simplesmente com a intenção de reduzir a ansiedade ocasionada pela quarentena. Sugere-se para adultos o uso de 3% (65 gotas total) e crianças 2% (45 gotas total) de alguns dos óleos essenciais aqui descritos em algum óleo carreador para massagem. Não exceda dez gotas de óleos que possam arder a pele (canela, cravo, tomilho, orégano). 
O potencial de cada óleo30
Louro, eucalipto-comum, ravensara, ravintsara e saro são ricos em cineol (eucaliptol), que é um excelente expectorante. Óleos ricos desse composto podem ajudar a limpar as vias respiratórias do catarro, melhorar o fluxo do ar e estimular a resposta imune.
Cravo-da-índia é rico em eugenol, que apresentou (in vitro) ação antiviral até contra o vírus ebola. Esse componente mostrou em diferentes estudos capacidade de estimular a produção de anticorpos, meio pelo qual o nosso organismo combate os vírus. Cuidado: óleo agressivo para mucosas.Utilize sempre diluído.
Canela-da-china é um óleo essencial com maior nível de inibição de proteínas virais e pode ser sempre usado em difusores no ambiente para se proteger. Cuidado: óleo agressivo para mucosas.Utilize sempre diluído.
Tomilho e orégano são óleos ricos em carvacrol e timol, compostos conhecidos por possuir alta eficiência contra diferentes agentes virais. Esses óleos mostraram ter importante efeito imunoestimulante e podem ser complementares em sinergias com outros óleos. Cuidado: óleo agressivo para mucosas. Utilize sempre diluído.
Bergamota apresenta grande eficácia em debelar vírus no ar, como o H1N1, e possui, além disso, efeitos sedativos e ansiolíticos, úteis para a ansiedade gerada pela quarentena.
Tea tree é altamente eficiente contra o H1N1, possuindo potencial ante outros tipos de vírus. Também possui ação imunoestimulante e levemente expectorante.
Palmarosa e gerânio são óleos muito suaves e agradáveis, com aroma de flores. São ricos em geraniol, composto que mostrou possuir ação estimulante da produção de anticorpos.
Lavanda, bergamota, laranja, espruce, abeto, funcho, capim-limão são opções de óleos essenciais ansiolíticos e altamente relaxantes para o momento da quarentena. A lavanda, principalmente, possui estudos muito bons no controle da insônia.
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