Um texto de Luiz Antonio Trevizani do site www.luzdaconsciencia.com.br, coincidentemente (ou não !) mais uma luz sobre a consciência que recebi por e-mail e conheci hoje o site. É mais um para saborear... e chegaremos no trínômio consciência, perdão, dissolução.
Você tem se culpado muito? Certamente a resposta foi sim. Dificilmente alguém não sente culpa em algum momento, seja lá pelo motivo que for. Muitas vezes você se acha tão responsável pelos outros que quando algo sai errado com alguém de sua estima sente culpa por não ter ajudado o suficiente para dar certo. Outras vezes, por ceder aos seus próprios desejos e satisfazê-los.
A culpa é um veneno corrosivo que destrói células e abala o sistema imunológico. Sentir culpa pode significar não estar preparado (a) para lidar com a sua natureza essencial. Das muitas vezes que sentiu culpa, repare bem se grande parte delas foi por alguma atitude sua que contrariou algum preceito moral, mas que lá no fundo estava bem de acordo com a sua natureza e era isso que a sua alma queria.
O sistema vigente na sociedade, de um modo geral está calcado no trinômio pecado, culpa e medo. Há um código moral sempre apontando para a sua consciência e dizendo o que deve fazer e o que está proibido. Esse código moral está apontando o dedo do julgamento e dizendo na sua cabeça que você errou mais uma vez e que por isso será castigado (a) pela sua consciência, ou por Deus. E você sente culpa! Mas, esta sociedade moralista esconde verdadeiros buracos em sua concepção.
Será que a moral pode sobrepor-se à ética da alma e desconsiderar a natureza essencial do espírito?
Não quero dizer com isso que toda moral seja ruim. Ela é necessária até certo ponto, mas quando se torna um fardo pesado demais para o ser humano, impondo-lhe restrições severas com relação à sua natureza e consciência, então qualquer moral torna-se prejudicial. Se você examinar atentamente, perceberá que sente tanta culpa por tantos e tão absurdos motivos que nem vai acreditar. Você sente culpa até pela comida que ingere! Preste atenção nisso. Você é daqueles (as) que ainda acredita que comida por si só engorda e come cheio (a) de culpa? Se assim fosse haveria muito mais pessoas obesas. Você já reparou que tem gente que come muito e está sempre em forma, e outros que comem pouco, fazem regime alimentar regularmente e são gordos? Pois saiba que o que faz com que o seu organismo aumente de tamanho (engorde) é a combinação do alimento com informação. E a culpa é uma informação importante que o organismo entende como sentimento de carência ou medo e guarda "calorias" para eventual escassez, ou simplesmente para criar uma capa de gordura adiposa para proteger você na sua excessiva sensibilidade. Agora, pense sempre qual informação vai colocar em seu organismo antes de comer e como ele já está informado.
Mas, além de sentir culpa você é daqueles (as) que joga culpa sobre os outros? Quanta desgraça você já criou por esse mundo afora jogando culpa sobre seu semelhante! Isso é o mesmo que desejar o pior mal a um ser humano. Sempre que você diz, "foi culpa sua", está jogando cruéis maldades sobre aquele ser a quem disse isso! Quem é você para julgar seu irmão de mundo?
Culpar o outro é uma forma de se autojulgar superior, inatingível por qualquer mal e incapaz de produzir maldade. Ora, quem está livre disso neste mundo? A partir deste momento esqueça tudo o que traz do seu passado que lhe faz sentir culpa e remorso; perdoe a si mesmo (a) e a todos aqueles que o (a) culparam de alguma coisa, e examine como é a sua natureza essencial, a sua alma, e assuma uma nova postura diante de si mesmo (a). Uma postura mais respeitosa, mais amistosa, menos julgadora, menos cruel. Se assim fizer, com certeza não conseguirá mais julgar e culpar ninguém. Não há necessidade de se cobrar tanto, de querer ser melhor. Afinal, ser melhor que o quê? Ser melhor em relação a quem ou a quê? Você precisa se tornar melhor apenas em relação a si mesmo (a), e isso não requer nenhuma comparação, seja com os outros ou consigo mesmo (a).
Se fizer tudo consciente; se você se tornar uma pessoa consciente de seus pensamentos, sentimentos e atitudes; consciente de si mesmo (a); consciente da realidade espiritual, saberá conduzir a sua vida e estará sempre fazendo o melhor em cada momento. O melhor deve ser entendido como a máxima capacidade alcançada neste exato momento da sua vida. Amanhã você fará a mesma coisa que fez hoje acrescida das experiências de hoje e o conhecimento de amanhã, portanto, diferente de hoje. Isso é fazer o melhor, ser melhor. E não se culpe por achar que ontem poderia ter feito melhor. Seria impossível!
Que você se torne cada dia mais consciente!
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Um comentário:
Olá Milene,
Estou muito feliz por perceber que um artigo meu despertou seu interesse. Agradeço a sua publicação em seu blog e desejo que você se torne cada dia mais iluminada, mais feliz e mais consciente. A vida certamente está indicando alguma coisa, pois encontrei seu blog por puro "acaso" quando procurava o meu que perdi e vou desativá-lo.
Agradecido,
Luiz Antônio Trevizani
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