Como li neste artigo esses novos filmes da Disney deixaram o amor do príncipe encantado de escanteio e focaram na força do Feminino e dos laços familiares e de amizade. Frozen, Malévola e Valente são bons exemplos de fato.
Mas Valente fala de uma relação feminina especifica e muito especial, a de mãe e filha.
Divertido, Valente é um filme de amor próprio - onde pela primeira vez na história dos contos de fada, uma princesa irá disputar pela sua própria "mão".
Valente conta a história da ruiva Merida, e fala sobre o feminino selvagem, de ser dona de si e de seu destino.
E ainda mais relevante é mostrar em Valente a relação mãe-filha. Do conflito constante do ideal de uma geração passada com o ideal próprio de uma nova geração.
Das escutas. De querer ser ouvido, mas também de aprender o mais difícil, a ouvir.
E Valente ousa de uma forte simbologia, similar ao que se denomina de "movimentos interrompidos" nas Constelações Sistêmicas. A força que existe em um rompimento de fluxo energético familiar. Tão importante e poderoso que no filme exemplifica como a dar continuidade a um "feitiço", ou de desfazê-lo!
E sim como todo filme de final feliz este também encontrará a raiz do problema, e literalmente irá "costurar" a relação, mas não sem antes passar por todo um reconhecimento e entendimento necessário. E curioso (mas certamente não ao acaso) que para que este entendimento ocorra seja usada a imagem do urso, a que relacionamos sentimentos de carinho e proteção!
Definitivamente Valente é bem mais que um filme infantil!
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