Estou cá aproveitando a vibe de janeiro para faxina e arrumar gavetas, armários etc...
E percebi uma coisa... sabe aquelas coisas que a gente compra pra gente que a gente "pensa" que vai ser, mas não é? Isso inclui aquela oferta mara... que você pensa que não serve agora, mas que no futuro servirá ou aquele número que não é o seu, mas surge esperança de ser... pode até vir a ser, mas por outro motivo vai ficar empacado no armário - acredite!
Não que eu tenha muitas compras dessas, mas tenho, claro. E toda vez que arrumo o armário me deparo com estes itens que ficam lá... esperando aquela festa, aquele casamento, fazer aquela formal, aquilo que ia combinar com um futuro que nunca acontece. Há também aquelas compras por medo... rs, pela necessidade futura... Aí o futuro chega e você não precisa mais de nada daquilo. Coisas que ficam obsoletas, ainda mais com a internet.
Pior que são itens sempreeeeee empacados, resolvo os demais que pelo uso já velhinho são descartados, ou que enjoei de usar, etc. Mas estes outros, tal como a compra vou empurrando para mais um futuro na esperança que chegue.
E viajando na batatinha nisso, o inverso também acontece né? Aquelas coisas que não fazemos, não compramos, pensando que no futuro não iremos precisar, iremos descartar, ou até justificar colocando outros tantos impedimentos e deixamos de atuar no PRESENTE, dando a nós aquilo que é presente!
Já as compras feitas nas necessidades do presente caem como uma luva... são encontradas melhor que qualquer previsão.
O presente é sempre (e único!) melhor lugar.
Então... vou ficar com esta lição do dia da arrumação, da próxima vez que der a tentação de olhar para algo e projetar ali um futuro, seja de uma situação ou de uma eu que não sou no presente, vou desencantar. E agora é dar tchau a essas peças de um futuro empacado, fazer girar o presente, e que elas sejam úteis neste presente a alguém.
E em tudo talvez me perguntar quanto tem ali de presente. Tem presente? Então presente!
O amanhã será outro presente, e se proverá!
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