(sem muito spoiler!)
Terminei de assistir a temporada 5 do Sessão de Terapia... que coisa bonita e emocionante.
Não vi os outros, mas já tinha assistido alguns anos atrás.
Além da fotografia, da iluminação, da precisão das tomadas de câmera, destaque para a atuação dos atores para os personagens Tony, Manu, Giovana e Lídia, além do Davi e Caio, claro.
E o destaque fundamental é a própria arte terapêutica...essa precisão praticamente cirúrgica da escuta que se dá de modos variados. Uma coisa que chama muito a atenção, é a mudança sutil do Caio antes e depois da sua própria terapia com o Davi, como ele sai da sua própria identificação, para se abrir realmente ver e ouvir o outro possibilitando então ser um espaço neutro e mais preciso.
E talvez alguns se perguntem como mesmo ele sendo terapeuta e depois de ter feito muita terapia, ainda tivesse questões tão latentes consigo... primeiro que é um lugar que carregamos, o terreno da infância é como um jardim a ser cuidado, nunca excluído... e tem momentos e gatilhos onde aparecem pragas maiores nesse jardim! Segundo, que ele achou o “jardineiro” habilidoso para apontar onde ele precisava olhar. É isso que bons terapeutas conseguem fazer.
Outro ponto é acompanhar a transformação em pouco tempo, 7 sessões... E isso é muito possível, dez sessões é o tempo médio de muitas transformações. Claro, que depende muito do interagente, da sua capacidade introspectiva... se não, vamos modulando isso no decorrer. Depois, gostamos tanto que continuamos se quisermos, mas as viradas de chave acontecem sobretudo nos primeiros 2/3 meses...
Bom... assista a série caso você curta, super recomendo e... faça terapia, se puder.
Eu atendo a todo Brasil via online. E online é uma experiência tão rica quanto presencial. Às vezes sinto que até maior, pois estamos mais focados em geral e a pessoa mais confortável no seu ambiente.
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