Minha vó sempre diz umas coisas interessantes, como eu a vejo uma ou duas vezes por ano... as coisas que ela diz me faz refletir nas crenças que ela carrega...
Dessa vez, uma das coisas que minha vó disse foi que, se dou as coisas que ganho que minha sorte vai para a outra pessoa... Bom, eu já sabia que ela não gostava de coisa usada, mas não sabia exatamente o porquê, mas que certamente por alguma crendice de "sorte"... aí que na contramão do pensamento de dar, vem o de receber uma sorte desconhecida!
Não acho que as coisas sejam isentas de energia, muito pelo contrário, claro que já percebi coisas que as pessoas compraram ou receberam de mim, por exemplo, melhorarem suas vidas de alguma maneira, mais pela energia em si do que pelo objeto. Mas eu fico com praticamente nada de miudezas ou do que não me serve. Se ganho, sinto gratidão pela lembrança e carinho, mas se não me agrada ou serve a outro servirá. E se pensar que por acaso repasso "minha sorte", tá tudo certo, pois o outro sou eu, e somos todos UM, e então estou dando a um outro EU que a aproveitará; e pela lei universal, se dou, recebo.
Quanto a usar roupas usadas, bom penso que só se gosta de uma peça que tenha afinidade com a pessoa (semelhante atrai semelhante!). Eu tenho tido sempre muita sorte, então tá tudo dando certo no meu agir... e claro que o fator sorte está além de uma peça ou objeto, é fator múltiplo!
Outra curiosidade que sempre noto acontecer, é que quando preciso de algo que não guardei, esse algo por algum meio surge e até melhor do que aquele que eu dei, essa observação me livra do medo da falta "futura", pois está sempre no Agora tudo o que é necessário ! Se isto não lhe acontece, reavalie suas crenças e as "tralhas" que carrega.
Enquanto isso lia Osho, que conta que os hindus confeccionavam um Deus, faziam sua adoração e depois de algumas semanas o jogavam no mar : "Porque carregar um Deus por muito tempo? Quando sua função acabar, disponha dele, porque Deus está em todo lugar, está em tudo".
28 dezembro, 2011
O Todo em tudo
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Mi
19 dezembro, 2011
15 dezembro, 2011
Invenções do cotidiano
"Você verá que é mesmo assim, que a história não tem fim...
Continua sempre que você responde sim... à sua imaginação
A arte de sorrir, cada vez que o mundo diz não." (Brincar de viver - Maria Bethânia)
Passeando lá no Sonho com Estrelas, li o trecho abaixo. Me lembrou da infância, eu inventava qualquer coisa, folhas viravam peixes numa bacia, e fazia conversas entre duas mãos fechadas se não havia nada mais, imaginava amigos e até me dei irmãos que não tive, vivia em muitos lugares imaginados, lindos, floridos, ensolarados..., fui mãe das bonecas, professora, mulher maravilha, tive super poderes, brincava com as fadas, com seres verdinhos, e como no texto abaixo despetalava margaridas até dar o bem-me-quer... rs, é ...todo dia era dia de criar ! Foi uma infância rica, "vivi" em tudo aquilo em que me coloquei. Depois a gente cresce e tende a ir moldando nossa vida pelas circunstâncias de fora que a gente passa a conhecer, e não nas quais possamos moldar a partir de nós. Esquecemos aquilo em que passamos a infância inteira aprendendo...
Pode parecer fantasioso se crescendo continuássemos a inventar, a nos colocar em situações não "reais". Mas o que é a realidade, se não aquela em que cremos que seja ? Aquela em que você responde "sim" à sua imaginação?
"Pra ficar feliz, eu invento dias ensolarados.
Pra ficar feliz, eu desembaraço a luneta e vejo constelações no meio dia
Pra ficar feliz, eu pinto o céu de azul e brigo com o cinza, se for possível
Pra ficar feliz, eu teço pequenas surpresas ao longo do dia, pra desencadear uma fila de sorrisos.
Pra ficar feliz, eu brinco de despetalar rosas só com bem-me-queres.
Pra ficar feliz, eu moro num abraço de amigo.
Pra ficar feliz, eu me transporto para mundos mais floridos.
Pra ficar feliz, eu conjugo o verbo sempreamar.
Porque tempo ruim é só na meteorologia
Aqui dentro é sempre sol, e se chove é de pura alegria"
Cris Carvalho
14 dezembro, 2011
Eucaliptos
É possível ser amigo de outros seres, além dos 'humanos'. Para os budistas o universo é uma comunidade viva, uma fraternidade infinita de seres biológicos e não biológicos.
Os pitagóricos ensinam sobre uma “amizade universal” que nos une às estrelas e astros no céu. São Francisco de Assis chamava de irmãos o sol, a lua, o vento, a terra, a água e o fogo. Olavo Bilac defendia a tese de que é possível ouvir as estrelas.
E os animais? E as pedras? E os vegetais? Podemos sentir amizade por esta ou aquela árvore.
Motivos não faltam. Pode ser porque ela nos dá sombra, ou porque nos oferece seus frutos. Pode ser porque ela abriga pássaros que cantam, ou porque que embeleza a paisagem. Mas também é possível ter uma amizade direta e consciente com toda espécie de árvores.
Os eucaliptos, por exemplo, acompanham muitos de nós desde a infância. O calmo diálogo do vento com suas folhas rodeia e inspira milhares de brasileiros [e portugueses] de todas as regiões. Considerados como vilões ecológicos por alguns ― pelo fato de não serem nativos, e por absorverem muita umidade do solo ― os eucaliptos têm, no entanto, poderes curativos e influências sutis mais importantes do que se pensa.
Notas Conceição Trucom
Acabo de assistir ao filme que conta a história de Séraphine Louis também conhecida como Séraphine de Senlis (1864 a 1942) uma pintora francesa de estilo naif. Recomendo assisti-lo, e saber sobre seus lindos quadros florais... exuberando o reino vegetal. Mas ela sugere, em suas falas e cenas do filme, que curemos os 'machucados da existência humana', abraçando árvores, admirando 'ao ar livre', as manifestações da natureza.
No caso do Eucalipto, além de muitos abraços, sugiro enxergar o céu através de sua copa, pegar suas folhas e esmagar algumas nas pontas dos dedos e olfatar seu aroma, até sentir os pulmões e a alma inundados de frescor, limpeza e muito verde.
Depois, levar alguns galhos para casa, se possível cheio de flores e carrapetas, e deixar secar na janela, pendurados para baixo, até perceber que as folhas estão quebradiças (secas). E, em dias de inverno, deixar queimar algumas destas folhas secas na lareira ou algum incensário...
Também, colocar suas folhas frescas na água do filtro ou para solarizar.
Eucalipto: Eucalyptus Globulus
O eucalipto é um libertador da preocupação, da melancolia e da tristeza.
São árvores, em alguns raros casos arbustos, nativas da Oceania, onde constituem, de longe o gênero dominante da flora. São mais de 700 espécies, quase todas originárias da Austrália, existindo apenas um pequeno número de espécies próprias dos territórios vizinhos como Nova Guiné e Indonésia. Adaptados a praticamente a todas as condições climáticas, os eucaliptos caracterizam a paisagem da Oceania de uma forma que não é comparável a qualquer outra espécie, noutro continente.
Os aborígenes nativos da Austrália, fazem uso deste precioso curador da natureza, para tratar e curar todo e qualquer tipo de ferimento de pele como: feridas infeccionadas, queimaduras e picadas de insetos, assim como para tratar das febres, inclusive a malária; é conhecido como a “árvore da febre” (indicado para estados febris e com calafrios) e também a “árvore das cascas”.
Tradicional a extração do seu farto óleo essencial, de ação descongestionante e expectorante acentuada, usado para tratar gripes, resfriados, bronquites, tosse e peito congestionado, assim como para combater malária, cólera e tifo.
Por suas propriedades bactericida, anti-virótica e antisséptica, é um óleo muito utilizado em ambientes onde há pessoas doentes, por ajudar a manter o 'espaço' protegido e arejado contra os germes; tem grande poder desinfetante, principalmente em períodos de doenças contagiosas, para prevenir que a contaminação se espalhe.
As propriedades analgésica e anti-espasmódica deste do óleo essencial do eucalipto o habilitam como remédio para tratar e aliviar dores musculares.
Cirurgiões que praticam a medicina tradicional do ocidente descobriram, neste óleo, excelente ação antisséptica, para ser usado em processo cirúrgico das cavidades, na prevenção de infecção e contaminação hospitalar.
Cirurgiões dentistas também fazem uso das propriedades do óleo de eucalipto, para tratar cáries nos dentes, esterilizar e fortalecer a saúde bucal.
Na Índia, o Eucalipto é muito usado para conter e combater doenças contagiosas, assim como tratar a febre.
Por sua propriedade descongestionante, é indicado para aliviar congestões respiratórias, limpar o muco, aliviar o peso da cabeça, especialmente em períodos de gripes e resfriados.
De efeito refrescante no sistema nervoso, é uma escolha muito apropriada para tratar do cansaço mental, falta de concentração, dores de cabeça causadas por tensão mental, neuralgia e debilidade em geral.
Exerce propriedades diurética e antisséptica no sistema geniturinário; age no processo de cura em casos de infecção urinária e cistite; ajuda a aliviar o inchaço, em casos de retenção de líquidos.
Repelente da natureza, age contra o ataque de mosquitos, pernilongos, borrachudos e pulgas.
Como rubefaciente, atua muito bem para aliviar os sintomas de reumatismo, artrite e circulação fraca.
De acordo com a tradicional medicina chinesa, o Eucalipto é excepcional para limpar fleuma e calor dos pulmões. Isto o faz uma boa indicação para combate a ataques de gripes, resfriados, garganta inflamada, sinusite e bronquite crônica.
É classificado como tônico da energia Qi dos pulmões − energia vital − melhora as funções respiratórias e promove a boa absorção do oxigênio pelos glóbulos vermelhos.
O Eucalipto dissipa sentimentos negativos, associados com situações do passado que não deram certo, oferece “espaço interno” para respirarmos e nos libertarmos de velhos medos.
Indicado para pessoas que se sentem cercadas ou oprimidas pelas circunstâncias da vida, em casa, no trabalho ou na sociedade em que vivem e anseiam por liberdade, novas experiências de vida, mas não ousam agir, por excesso de precaução, hábitos repetitivos, medo ou excessiva responsabilidade, evitando a criação de situações que proporcionem liberdade, para buscar novas experiências. Estimula o ânimo e a coragem para agir positivamente.
(*) Vera Lúcia Monari é aromaterapeuta. Site do editor: www.FilosofiaEsoterica.com
(*) Vera Lúcia Monari é aromaterapeuta. Site do editor: www.FilosofiaEsoterica.com
Notas Milene (Arom'Arte) sobre alguns dos óleos essenciais dos eucaliptos:
Inspirando, Expandindo...
Inspirando, Expandindo...
Os óleos essenciais contidos nos eucaliptos, nos dão coragem para que possamos transcender a consciência coletiva opressora, e crer na realidade baseada em nossas percepções intuitivas e das verdades espirituais.
Eucalipto citriodora (eucalyptus citriodora) – indicado para tratar infeçcões pulmonares, pneumonia, etc. Não é expectorante, mas atua como bactericida, antisséptico, desodorizante.
Eucalipto globulus (eucalyptus globulus) – é o óleo essencial de eucalipto mais conhecido e utilizado pela aromaterapia. É um perfeito facilitador da abertura de mentes fechadas, bloqueadas ou desequilibradas. Libera a mente de pensamentos obsessivos. Facilita a expressão e a comunicação. Trata também de problemas respiratórios (asma, bronquite, sinusite). Deve ser evitado por hipertensos. O uso em crianças deve ser acima dos 3 anos.
Eucalipto radiata/eucalipto robusta (eucalyptus radiata/robusta) – de aroma mais suave, é útil para problemas como rinite e asma, em especial para crianças.
Eucalipto staigeriana – (eucalyptus staigeriana) – aroma cítrico lima-limão. É revigorante, energizante. Traz a sensação de expansão e paz.
Para adquirir óleos essenciais como Eucalipto Globulus ou Eucalipto Staigeriana clique aqui
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Aromas
07 dezembro, 2011
Sorte !
Ultimamente tenho ficado assustada com o nível de cultura, aprendizado e escolaridade das pessoas.
Esse programa de quarta-feira do SBT Um Milhão na Mesa patrocinado pela Nestlé então... dá até dó dos participantes quando se nota que são mais humildes. Ou seja, a possibilidade do brasileiro de ganhar uma grana, vai para o ralo, confirma que a sorte anda de braços dados com cultura, educação.
Dá a impressão que todo mundo debandou da escola, mas o problema está inclusive na instituição e nem vou dissertar sobre aqui, é consciente a falta e quando há da qualidade de se fazer o ensino, a forma de ensinar precisa ser reformulada em sua totalidade.
Mas além de educação e cultura, acredito que a capacidade de "sonhar alto" (ou melhor, de apropriar-se, pois não basta sonhar), a entrega do desejo e a comunhão com a espiritualidade, também fazem a sorte acontecer, ou seja, não depende só de lá, nem só daqui.
Esses dias também reprisou na TV - Quem quer ser um milionário, e toda vez que vejo este filme lembro de um fato acontecido comigo..., vou contar essa longa história de coincidências:
"No terceiro ano do colegial, comecei a procurar emprego, queria e precisava ter meu dinheiro.
Lá fui eu em agências de trabalho, e é complicadíssimo a questão precisar ter experiência..., pegava fila, fazia entrevista e nada. Era um sonho meu trabalhar em Banco desde pequena, na realidade, eu queria ser duas coisas: caixa de supermercado (de antigamente, que digitava tudo na máquina... adorava e adoro teclar!), e bancária (porque não precisava trabalhar de sábado e emendava os feriados). É,.... simples assim !
Quando eu tinha uns 10 anos, a filha da minha madrinha me levou ao cinema na Av.Paulista, assistimos o filme e tomamos milk-shake na saída, achei tudo tão gostoso e a avenida tão bacana, que afirmei: quando eu crescer quero trabalhar aqui.
Bom, voltando a trajetória de empregos: quando eu estava no terceiro ano, eu saia da minha casa na zona norte de SP, pegava o ônibus e ia até a República para tentar fazer uma ficha no Banco Real (ah, era o meu preferido para se trabalhar), bom foram praticamente 3 ou 4 viagens perdidas, um dia era ficha só para quem morava na zona tal, outro dia ficha para vaga de motoristas, outro dia outra coisa... e assim ia... , até que num dia frio e chuvoso eu tinha uma consulta médica lá perto e estava com meu pai, aproveitei para tentar novamente e nesse dia gelado... meu sol brilhou ! Consegui fazer a tal ficha, a psicóloga que me atendeu pareceu ter simpatizado comigo e quando cheguei em casa, ela já tinha ligado e marcado o dia da prova.
Meu pai do céu... que prova era aquela ?! Tinham dezenas de problemas matemáticos que tinham que ser resolvidos com prazo, tipo, 5 minutos. Depois, tinha que fazer um desenho + testes psicotécnicos + uma redação, ufa !
Bom, eu havia sempre estudado em escolas estaduais e não posso reclamar da maioria dos professores que tive, mas de matemática era um caso à parte, nunca tive um decente e que explicasse matemática simples e funcional ! O problema nem era pessoal, ou de ter estudado em escola estadual, prova disso é que recentemente passou um matéria no Mais Você, o repórter junto de um professor perguntava coisas bem básicas - tipo, quanto é 10% de tal valor - para alunos de uma escola particular, e você acha que eles sabiam responder ? (veja aqui o vídeo)
Pois é, mas eu também com 17 anos, pouca coisa sabia.... Na horinha daquela prova sabia que estava reprovada e mais que isso, havia desistido do meu sonho dourado de trabalhar não em banco, mas no Real, sim, abandonei o sonho pois estava constatada a dificuldade.
Antes disso, eu tinha uma amiga da escola que estava há pouco trabalhando no Bradesco, na seção de Recrutamento e Seleção. Para chegar a realizar uma prova lá era necessário na época, ir a uma agência e conseguir uma indicação do gerente, mas como ela trabalhava lá, me disse para ir direto que ela me encaixava na prova. Bom, o Bradesco não era meu sonho dourado... mas tudo bem, já que nem conseguia fazer uma ficha no Real. Cheguei lá fiz a prova, aliás depois comparada a do Real, facílima - passei, fui para a etapa da dinâmica de grupo, passei com louvor - chegou a etapa final com a entrevista psicológica..., nesse dia cheguei lá esbaforida, o ônibus tinha atrasado, eu mau sentei e a psicóloga me chamou, eu não sei dizer muito bem o que houve, mas eu estava tensa, gaguejava e consegui responder tudo ao contrário do que deveria..., conclusão: reprovada.
Passado um tempo, eu conversava com essa minha amiga no telefone, e ela me disse: Milene, já se passaram 6 meses da prova, você pode voltar e fazer uma nova (era preciso um mínimo de tempo para tentar novamente). Ok, eu fui, mas cheguei lá e comecei a enjoar, não me sentia confortável, e disse pra ela que era melhor eu tentar outro dia, e ela disse que eu já estava lá e que ia fazer... ela já havia sido promovida, agora era ela quem ministrava e corregia as provas. Bom, eu passei por bondade dela... Exatamente a mesma prova facílima que havia passado e desta vez somado ao mau estar, um fracasso.
Nesse mesmo dia, às 4 da tarde, o telefone toca em casa, era do Banco Real ! Dizendo que havia uma ficha minha lá e se eu queria fazer uma prova (fichas no Real eram canceladas após uma prova reprovada, ou seja, eu teria que ter feito uma "nova" ficha), eu disse que já havia feito a prova lá, que havia sido há 3 meses, ela parou, pensou, foi consultar alguém e disse que tudo bem. Fiquei no "ar", maravilhada, sem quase acreditar que teria uma nova oportunidade do meu sonho dourado !
Eu que já tinha feito aquela primeira prova desastrosa, resolvi me preparar, eu tinha 2 dias para isso. Treinei os desenhos que seriam solicitados, elaborei uma redação com tema político, do psicotécnico eu sabia que tinha ido bem, e da matemática eu peguei dois livros antigos que meu pai guardava. Exatamente... fui pegar o livro que meu pai aprendeu matemática... sendo que ele estudou só até o 4° ano ! Lá aprendi o básico de tudo, noções que uso até hoje, simples e fácil em 2 dias e que te habilitam a responder a maioria dos problemas matemáticos e do dia-a-dia !
No terceiro dia, cheguei lá e estava tranquila, sentia conforto. Passei.
No dia seguinte ainda tinha a dinâmica do Bradesco, mas aí também não passei ! O que era uma chance a menos, mas um certo alívio também ! E curioso porque na primeira eu havia sido a primeira colocada e nesta reprovada.
Agora preciso dizer que aconteceram uma série de coincidências... e uma valiosa ajuda espiritual:
Um mês antes do telefonema do Real, uma amiga da amiga de minha mãe que simpatizava muito comigo e que sabia da minha procura por trabalho, estava frequentando a Igreja Universal e pediu para levar minha carteira de trabalho para um dia de culto ao trabalho (ou algo assim).
Detalhe: a vaga para qual eu estava fazendo as provas, era de atendente no Disque Real. Até eu chegar na dinâmica de grupo, confesso que não havia ainda pensado num problema que tinha...
No dia da dinâmica (próxima etapa), eu estava pronta, mas faltava uma meia hora para a hora do ônibus e estava no quarto da minha mãe. Ela mantinha uma bíblia aberta, eu a peguei, fechei e abri para ler uma mensagem, e caiu um salmo, onde duas frases praticamente saltaram aos meus olhos, eram : "não reveles um segredo a ninguém", e na linha final dizia "e será aprovado por todos".
Na dinâmica, me perguntaram como havia sido o meu processo de seleção até ali, fazia exatamente 3 meses da primeira ficha, mas na hora de dizer 3, lembrei da frase "não reveles um segredo" e disse 4.
Bom, eu tinha um problema para dizer palavras com tr e dr, apesar de quatro tb ser uma dessas palavras, era bem menos perceptível que três, que saia tlêis, bem cebolinha.
Depois, teve uma brincadeira que era descobrir o que cada pessoa poderia levar para a lua, aí que já vivi uma cena de sorte como a do filme, pois essa brincadeira me foi praticamente nula para aprovação na dinâmica, uma vez que eu já sabia como se brincava. Fazia tempo, mas um dia sem ter o que fazer, minha prima fez essa brincadeira em casa. Bingo !
Passei, mas ainda havia uma última etapa, era um teste de telefone. É, tudo isso e podia terminar num teste de telefone. Só sabíamos a data e não o horário da ligação e nem o que seria perguntado. Acho que esta foi a etapa mais tensa.
Minha mãe tinha saído e eu estava a espera do telefonema, fui para meu quarto e eu tinha um livro de contos, abri para passar o tempo, dei uma lida na lenda de Ícaro calmamente. Acabei, fui pra sala e o telefone tocou, era uma funcionária que havia participado do dia da dinâmica, ela me disse: me conte uma história em 5 minutos ! Era claro que era para eu ter contado a lenda de Ícaro !!! Mas na hora, supostamente pela tensão me esqueci completamente ! E contei porque eu pretendia cursar Nutrição. Por sorte, ela ficou tão interessada na minha história que nem notou que nutrição era uma palavra que eu não falava tão bem - tinha TR. É parecia que o emprego era meu de qualquer jeito, mas o Universo estava super colaborando para ser mais fácil...
Eu estava enfim empregada !
Na primeira semana dois dias eram de treinamento teórico e três onde iríamos ficar com outra atendente para treinar. Cada dia era interessante, clima bom, mas também um suplício pessoal... aquele meu sonho podia acabar a qualquer momento...
Comecei a ficar seriamente preocupada, meu segredo não revelado ! Comecei a gravar minha voz e a ouvi-la, e era horrível, tentava, tentava e nada. Até que me conformei e era aguardar.
Mas no primeiro dia aconteceu algo digamos, fenomênico - terminou mais cedo a parte teórica, e cada uma foi ao lado de uma atendente para ver como era o atendimento, aí foi que constatei a ajuda espiritual que até então não tinha me dado muita conta, entre aquela senhora levar minha carteira na Igreja e o que estava acontecendo......, a moça me disse: atenda uma ligação para você ver como é. E aí uma vozinha de um garoto de uns 10 anos ou menos, me perguntou: aí é da Igreja Universal do Reino de Deus ? Pedi para ele repetir, e ele repetiu inteirinha a pergunta. Eu disse que não, que era do Disque Real, e ele me disse ainda um obrigado e desligou. Comoção. Enganos ali não eram frequentes, muito menos um garoto num acaso de eu colocar o fone e pela primeira vez, e ser surpreendida com esta pergunta, era como uma aviso, uma confirmação, um bálsamo.
Bom, eu nunca fui à Igreja Universal, mas fui agradecer e contar a ajuda recebida àquela senhora. Já entendia algo da espiritualidade e sabia que a força espiritual era algo maravilhoso, mas com esta série de coincidências e até mesmo uma confirmação destas, estava em contato com seu Poder. Não eram necessárias teorias religiosas das quais eu concorde ou discorde, por isso nunca fui à Igreja, a energia estava presente e maravilhosamente estava conduzindo à realização.
Aí, num dia daquela semana, uma das chefes me pediu para caprichar no três, estava sendo uma tortura, porque quando eu passava o saldo de três mil por exemplo, a pessoa entendia seis mil. Aí eu disse que não podia caprichar, contei a verdade, de que eu sinceramente não havia me dado conta que não seria apta para a vaga e que quando percebi estava perto demais para voltar. Eles poderiam ter me demitido, mas por mais uma sorte, quem havia feito a entrevista comigo (a que simpatizou com minha história) estava no lugar do gerente, e resolveram esperar a volta dele, que havia acabado de sair em férias.
A solução era eu ajudar a moça que fazia a área de estatística, recolher planilhas e digitar na calculadora! Tudo precisava ser muito rápido. E eu era rápida ! Não contei que queria ser caixa de supermercado ? Pois então, além disso eu havia feito um longo curso de datilografia ! Eu era tão competente e rápida quanto a menina que já estava lá, nossa dupla super funcionou. O gerente chegou e eu sem nunca ter me dirigido à ele, fui ficando por lá.... foram 4 meses, até que o que eu a colega fazíamos seria automatizado, e então não seria mais necessário.
Nisso, haviam algumas meninas para serem transferidas por problemas de voz, tendinite, e até por surpresa, eu ! Havia uma vaga na agência do térreo... ah, esqueci de dizer....... eu trabalhava no prédio sede da Av. Paulista ! Me lembro da emoção que me veio ao subir as escadas do Trianon e saber que eu iria trabalhar no local da minha afirmação de menina - não era só no Banco escolhido, mas no local também !
Das meninas, eu fui a escolhida pelo gerente para trabalhar na agência. Trabalhar em agência ou departamento era o sonho de praticamente todas meninas lá no Disque (e na época eram muitas), pois para uma transferência dessas era necessário pelo menos ficar 2 anos no Disque, mas a maioria ficava bem mais tempo por lá sem conseguir. E eu com quatro meses estava na agência que atendia a funcionários de todo o prédio. Sorte !
Durante todo o tempo que trabalhei no edifício sede, aconteceram felizes coincidências, auxílios, exerci muitas funções, nenhuma falta por doença, amizades e eventos maravilhosos, clima alegre, ameno e ainda tive oportunidades de experiências profissionais que recusei. Não tenho do que reclamar, aprendi muito, sei que fiz meu melhor no que podia, e até tenho dificuldade em compreender quando as pessoas reclamam dos seus ambientes de trabalho, foi tudo muito muito abençoado.
Foram 8 anos, 8 meses e 8 dias. Nos últimos dois anos, acabei mudando de cidade e já nutria outros sonhos e objetivos, ainda nada com aromas, esse foi um outro caminho maravilhoso onde uma coisa foi levando a outra até encontrá-lo, e nisso já se vão mais de dez anos envolvida com os Aromas...
Então, pedi para sair, não foi nada fácil tomar essa decisão, mas eu já estava planejando há algum tempo e aí somado ao desejo de viajar com um namorado na época, foi a oportunidade.
É essa a história, e lembro com detalhes de cada momento desses que contei, dos sustos, das incertezas, da vontade de sair correndo pra chorar quando contei que falava errado, do sentimento de conforto ou de desconforto, das oportunidades, dos sinais, e tudo enfim...
Tenho certeza que a benesse espiritual esteve presente, cruzando cada pontinho... essa ligação invisível que magnetiza e vivifica. Que devemos ficar atento aos sinais, como sensações de conforto/desconforto, e quanto mais tranquilos estivermos, também mais fácil é percebê-las, em sua sutileza. E que as pessoas aprendam a se desligar de tantas teorias religiosas que mais servem ao ego, e que passem a viver em religiosidade, isto é, no positivismo, na alegria, na fé, no agora, independente de dogmas religiosos. Que busquem pelo melhor, colaborem na ajuda ao próximo (o outro é você). Façam sua parte, aprimorem-se, desenvolvam-se em cultura e educação, no saber pensar, no criar, no administrar. E que como filhos de Deus acreditem nas possibilidades, vejam a perfeição, e não neguem de si ou do outro, o seu melhor."
Bom, depois de uns 5 anos em que eu estava lá o Banco foi comprado pelo holandês ABN AMRO (que manteve o nome Real) que ajudou muito nas funcionalidades por lá, como mobiliário, computadores e também novos amigos. Hoje o Real, é Santander.
Quem quiser saber se e como melhorei minha fala, eu conto aqui.
Esse programa de quarta-feira do SBT Um Milhão na Mesa patrocinado pela Nestlé então... dá até dó dos participantes quando se nota que são mais humildes. Ou seja, a possibilidade do brasileiro de ganhar uma grana, vai para o ralo, confirma que a sorte anda de braços dados com cultura, educação.
Dá a impressão que todo mundo debandou da escola, mas o problema está inclusive na instituição e nem vou dissertar sobre aqui, é consciente a falta e quando há da qualidade de se fazer o ensino, a forma de ensinar precisa ser reformulada em sua totalidade.
Mas além de educação e cultura, acredito que a capacidade de "sonhar alto" (ou melhor, de apropriar-se, pois não basta sonhar), a entrega do desejo e a comunhão com a espiritualidade, também fazem a sorte acontecer, ou seja, não depende só de lá, nem só daqui.
Esses dias também reprisou na TV - Quem quer ser um milionário, e toda vez que vejo este filme lembro de um fato acontecido comigo..., vou contar essa longa história de coincidências:
"No terceiro ano do colegial, comecei a procurar emprego, queria e precisava ter meu dinheiro.
Lá fui eu em agências de trabalho, e é complicadíssimo a questão precisar ter experiência..., pegava fila, fazia entrevista e nada. Era um sonho meu trabalhar em Banco desde pequena, na realidade, eu queria ser duas coisas: caixa de supermercado (de antigamente, que digitava tudo na máquina... adorava e adoro teclar!), e bancária (porque não precisava trabalhar de sábado e emendava os feriados). É,.... simples assim !
Quando eu tinha uns 10 anos, a filha da minha madrinha me levou ao cinema na Av.Paulista, assistimos o filme e tomamos milk-shake na saída, achei tudo tão gostoso e a avenida tão bacana, que afirmei: quando eu crescer quero trabalhar aqui.
Bom, voltando a trajetória de empregos: quando eu estava no terceiro ano, eu saia da minha casa na zona norte de SP, pegava o ônibus e ia até a República para tentar fazer uma ficha no Banco Real (ah, era o meu preferido para se trabalhar), bom foram praticamente 3 ou 4 viagens perdidas, um dia era ficha só para quem morava na zona tal, outro dia ficha para vaga de motoristas, outro dia outra coisa... e assim ia... , até que num dia frio e chuvoso eu tinha uma consulta médica lá perto e estava com meu pai, aproveitei para tentar novamente e nesse dia gelado... meu sol brilhou ! Consegui fazer a tal ficha, a psicóloga que me atendeu pareceu ter simpatizado comigo e quando cheguei em casa, ela já tinha ligado e marcado o dia da prova.
Meu pai do céu... que prova era aquela ?! Tinham dezenas de problemas matemáticos que tinham que ser resolvidos com prazo, tipo, 5 minutos. Depois, tinha que fazer um desenho + testes psicotécnicos + uma redação, ufa !
Bom, eu havia sempre estudado em escolas estaduais e não posso reclamar da maioria dos professores que tive, mas de matemática era um caso à parte, nunca tive um decente e que explicasse matemática simples e funcional ! O problema nem era pessoal, ou de ter estudado em escola estadual, prova disso é que recentemente passou um matéria no Mais Você, o repórter junto de um professor perguntava coisas bem básicas - tipo, quanto é 10% de tal valor - para alunos de uma escola particular, e você acha que eles sabiam responder ? (veja aqui o vídeo)
Pois é, mas eu também com 17 anos, pouca coisa sabia.... Na horinha daquela prova sabia que estava reprovada e mais que isso, havia desistido do meu sonho dourado de trabalhar não em banco, mas no Real, sim, abandonei o sonho pois estava constatada a dificuldade.
Antes disso, eu tinha uma amiga da escola que estava há pouco trabalhando no Bradesco, na seção de Recrutamento e Seleção. Para chegar a realizar uma prova lá era necessário na época, ir a uma agência e conseguir uma indicação do gerente, mas como ela trabalhava lá, me disse para ir direto que ela me encaixava na prova. Bom, o Bradesco não era meu sonho dourado... mas tudo bem, já que nem conseguia fazer uma ficha no Real. Cheguei lá fiz a prova, aliás depois comparada a do Real, facílima - passei, fui para a etapa da dinâmica de grupo, passei com louvor - chegou a etapa final com a entrevista psicológica..., nesse dia cheguei lá esbaforida, o ônibus tinha atrasado, eu mau sentei e a psicóloga me chamou, eu não sei dizer muito bem o que houve, mas eu estava tensa, gaguejava e consegui responder tudo ao contrário do que deveria..., conclusão: reprovada.
Passado um tempo, eu conversava com essa minha amiga no telefone, e ela me disse: Milene, já se passaram 6 meses da prova, você pode voltar e fazer uma nova (era preciso um mínimo de tempo para tentar novamente). Ok, eu fui, mas cheguei lá e comecei a enjoar, não me sentia confortável, e disse pra ela que era melhor eu tentar outro dia, e ela disse que eu já estava lá e que ia fazer... ela já havia sido promovida, agora era ela quem ministrava e corregia as provas. Bom, eu passei por bondade dela... Exatamente a mesma prova facílima que havia passado e desta vez somado ao mau estar, um fracasso.
Nesse mesmo dia, às 4 da tarde, o telefone toca em casa, era do Banco Real ! Dizendo que havia uma ficha minha lá e se eu queria fazer uma prova (fichas no Real eram canceladas após uma prova reprovada, ou seja, eu teria que ter feito uma "nova" ficha), eu disse que já havia feito a prova lá, que havia sido há 3 meses, ela parou, pensou, foi consultar alguém e disse que tudo bem. Fiquei no "ar", maravilhada, sem quase acreditar que teria uma nova oportunidade do meu sonho dourado !
Eu que já tinha feito aquela primeira prova desastrosa, resolvi me preparar, eu tinha 2 dias para isso. Treinei os desenhos que seriam solicitados, elaborei uma redação com tema político, do psicotécnico eu sabia que tinha ido bem, e da matemática eu peguei dois livros antigos que meu pai guardava. Exatamente... fui pegar o livro que meu pai aprendeu matemática... sendo que ele estudou só até o 4° ano ! Lá aprendi o básico de tudo, noções que uso até hoje, simples e fácil em 2 dias e que te habilitam a responder a maioria dos problemas matemáticos e do dia-a-dia !
No terceiro dia, cheguei lá e estava tranquila, sentia conforto. Passei.
No dia seguinte ainda tinha a dinâmica do Bradesco, mas aí também não passei ! O que era uma chance a menos, mas um certo alívio também ! E curioso porque na primeira eu havia sido a primeira colocada e nesta reprovada.
Agora preciso dizer que aconteceram uma série de coincidências... e uma valiosa ajuda espiritual:
Um mês antes do telefonema do Real, uma amiga da amiga de minha mãe que simpatizava muito comigo e que sabia da minha procura por trabalho, estava frequentando a Igreja Universal e pediu para levar minha carteira de trabalho para um dia de culto ao trabalho (ou algo assim).
Detalhe: a vaga para qual eu estava fazendo as provas, era de atendente no Disque Real. Até eu chegar na dinâmica de grupo, confesso que não havia ainda pensado num problema que tinha...
No dia da dinâmica (próxima etapa), eu estava pronta, mas faltava uma meia hora para a hora do ônibus e estava no quarto da minha mãe. Ela mantinha uma bíblia aberta, eu a peguei, fechei e abri para ler uma mensagem, e caiu um salmo, onde duas frases praticamente saltaram aos meus olhos, eram : "não reveles um segredo a ninguém", e na linha final dizia "e será aprovado por todos".
Na dinâmica, me perguntaram como havia sido o meu processo de seleção até ali, fazia exatamente 3 meses da primeira ficha, mas na hora de dizer 3, lembrei da frase "não reveles um segredo" e disse 4.
Bom, eu tinha um problema para dizer palavras com tr e dr, apesar de quatro tb ser uma dessas palavras, era bem menos perceptível que três, que saia tlêis, bem cebolinha.
Depois, teve uma brincadeira que era descobrir o que cada pessoa poderia levar para a lua, aí que já vivi uma cena de sorte como a do filme, pois essa brincadeira me foi praticamente nula para aprovação na dinâmica, uma vez que eu já sabia como se brincava. Fazia tempo, mas um dia sem ter o que fazer, minha prima fez essa brincadeira em casa. Bingo !
Passei, mas ainda havia uma última etapa, era um teste de telefone. É, tudo isso e podia terminar num teste de telefone. Só sabíamos a data e não o horário da ligação e nem o que seria perguntado. Acho que esta foi a etapa mais tensa.
Minha mãe tinha saído e eu estava a espera do telefonema, fui para meu quarto e eu tinha um livro de contos, abri para passar o tempo, dei uma lida na lenda de Ícaro calmamente. Acabei, fui pra sala e o telefone tocou, era uma funcionária que havia participado do dia da dinâmica, ela me disse: me conte uma história em 5 minutos ! Era claro que era para eu ter contado a lenda de Ícaro !!! Mas na hora, supostamente pela tensão me esqueci completamente ! E contei porque eu pretendia cursar Nutrição. Por sorte, ela ficou tão interessada na minha história que nem notou que nutrição era uma palavra que eu não falava tão bem - tinha TR. É parecia que o emprego era meu de qualquer jeito, mas o Universo estava super colaborando para ser mais fácil...
Eu estava enfim empregada !
Na primeira semana dois dias eram de treinamento teórico e três onde iríamos ficar com outra atendente para treinar. Cada dia era interessante, clima bom, mas também um suplício pessoal... aquele meu sonho podia acabar a qualquer momento...
Comecei a ficar seriamente preocupada, meu segredo não revelado ! Comecei a gravar minha voz e a ouvi-la, e era horrível, tentava, tentava e nada. Até que me conformei e era aguardar.
Mas no primeiro dia aconteceu algo digamos, fenomênico - terminou mais cedo a parte teórica, e cada uma foi ao lado de uma atendente para ver como era o atendimento, aí foi que constatei a ajuda espiritual que até então não tinha me dado muita conta, entre aquela senhora levar minha carteira na Igreja e o que estava acontecendo......, a moça me disse: atenda uma ligação para você ver como é. E aí uma vozinha de um garoto de uns 10 anos ou menos, me perguntou: aí é da Igreja Universal do Reino de Deus ? Pedi para ele repetir, e ele repetiu inteirinha a pergunta. Eu disse que não, que era do Disque Real, e ele me disse ainda um obrigado e desligou. Comoção. Enganos ali não eram frequentes, muito menos um garoto num acaso de eu colocar o fone e pela primeira vez, e ser surpreendida com esta pergunta, era como uma aviso, uma confirmação, um bálsamo.
Bom, eu nunca fui à Igreja Universal, mas fui agradecer e contar a ajuda recebida àquela senhora. Já entendia algo da espiritualidade e sabia que a força espiritual era algo maravilhoso, mas com esta série de coincidências e até mesmo uma confirmação destas, estava em contato com seu Poder. Não eram necessárias teorias religiosas das quais eu concorde ou discorde, por isso nunca fui à Igreja, a energia estava presente e maravilhosamente estava conduzindo à realização.
Aí, num dia daquela semana, uma das chefes me pediu para caprichar no três, estava sendo uma tortura, porque quando eu passava o saldo de três mil por exemplo, a pessoa entendia seis mil. Aí eu disse que não podia caprichar, contei a verdade, de que eu sinceramente não havia me dado conta que não seria apta para a vaga e que quando percebi estava perto demais para voltar. Eles poderiam ter me demitido, mas por mais uma sorte, quem havia feito a entrevista comigo (a que simpatizou com minha história) estava no lugar do gerente, e resolveram esperar a volta dele, que havia acabado de sair em férias.
A solução era eu ajudar a moça que fazia a área de estatística, recolher planilhas e digitar na calculadora! Tudo precisava ser muito rápido. E eu era rápida ! Não contei que queria ser caixa de supermercado ? Pois então, além disso eu havia feito um longo curso de datilografia ! Eu era tão competente e rápida quanto a menina que já estava lá, nossa dupla super funcionou. O gerente chegou e eu sem nunca ter me dirigido à ele, fui ficando por lá.... foram 4 meses, até que o que eu a colega fazíamos seria automatizado, e então não seria mais necessário.
Nisso, haviam algumas meninas para serem transferidas por problemas de voz, tendinite, e até por surpresa, eu ! Havia uma vaga na agência do térreo... ah, esqueci de dizer....... eu trabalhava no prédio sede da Av. Paulista ! Me lembro da emoção que me veio ao subir as escadas do Trianon e saber que eu iria trabalhar no local da minha afirmação de menina - não era só no Banco escolhido, mas no local também !
Das meninas, eu fui a escolhida pelo gerente para trabalhar na agência. Trabalhar em agência ou departamento era o sonho de praticamente todas meninas lá no Disque (e na época eram muitas), pois para uma transferência dessas era necessário pelo menos ficar 2 anos no Disque, mas a maioria ficava bem mais tempo por lá sem conseguir. E eu com quatro meses estava na agência que atendia a funcionários de todo o prédio. Sorte !
Durante todo o tempo que trabalhei no edifício sede, aconteceram felizes coincidências, auxílios, exerci muitas funções, nenhuma falta por doença, amizades e eventos maravilhosos, clima alegre, ameno e ainda tive oportunidades de experiências profissionais que recusei. Não tenho do que reclamar, aprendi muito, sei que fiz meu melhor no que podia, e até tenho dificuldade em compreender quando as pessoas reclamam dos seus ambientes de trabalho, foi tudo muito muito abençoado.
Foram 8 anos, 8 meses e 8 dias. Nos últimos dois anos, acabei mudando de cidade e já nutria outros sonhos e objetivos, ainda nada com aromas, esse foi um outro caminho maravilhoso onde uma coisa foi levando a outra até encontrá-lo, e nisso já se vão mais de dez anos envolvida com os Aromas...
Então, pedi para sair, não foi nada fácil tomar essa decisão, mas eu já estava planejando há algum tempo e aí somado ao desejo de viajar com um namorado na época, foi a oportunidade.
É essa a história, e lembro com detalhes de cada momento desses que contei, dos sustos, das incertezas, da vontade de sair correndo pra chorar quando contei que falava errado, do sentimento de conforto ou de desconforto, das oportunidades, dos sinais, e tudo enfim...
Tenho certeza que a benesse espiritual esteve presente, cruzando cada pontinho... essa ligação invisível que magnetiza e vivifica. Que devemos ficar atento aos sinais, como sensações de conforto/desconforto, e quanto mais tranquilos estivermos, também mais fácil é percebê-las, em sua sutileza. E que as pessoas aprendam a se desligar de tantas teorias religiosas que mais servem ao ego, e que passem a viver em religiosidade, isto é, no positivismo, na alegria, na fé, no agora, independente de dogmas religiosos. Que busquem pelo melhor, colaborem na ajuda ao próximo (o outro é você). Façam sua parte, aprimorem-se, desenvolvam-se em cultura e educação, no saber pensar, no criar, no administrar. E que como filhos de Deus acreditem nas possibilidades, vejam a perfeição, e não neguem de si ou do outro, o seu melhor."
Bom, depois de uns 5 anos em que eu estava lá o Banco foi comprado pelo holandês ABN AMRO (que manteve o nome Real) que ajudou muito nas funcionalidades por lá, como mobiliário, computadores e também novos amigos. Hoje o Real, é Santander.
Quem quiser saber se e como melhorei minha fala, eu conto aqui.
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03 dezembro, 2011
Ponderação - (antes da ação)
Ponderação é a palavra. É nela que está o segredo do equilíbrio e de uma vida mais rica e feliz.
Hoje em dia cada vez mais agimos pela precipitação. É a pressa desenfreada que nos faz ansiosos e com frequência nos reserva o que há de pior na vida.
Existem duas frases bem conhecidas que nos dizem exatamente isso: “O apressado come cru” e “O segundo rato é o que come o queijo… O primeiro fica preso na ratoeira”.
Da próxima vez que você for agir, pare, dê um passo atrás e pense nestas verdades:
Consciência: Antes de escrever, pense.
Aquilo que você escreve atesta o que você pensa e reforça o que você é. Mais ainda, comprova a sua intenção e o que há em seu coração. Portanto, se não for para deixar algo bom no mundo, não escreva.
Justiça: Antes de julgar, espere pelos fatos.
Lembre-se que os fatos dizem por si o que tem de ser dito. Não seja você aquele que vai julgar o seu irmão. Primeiro porque você não tem esse direito. Depois, nem ao menos tem essa condição.
Prudência: Antes de gastar, ganhe.
Endividar-se não é a melhor opção. Quando você deve, entrega junto o seu sossego. É um preço alto demais para pagar, qualquer que seja o benefício que receba em troca.
Respeito: Antes de falar, escute.
Quando conversar com alguém escute o que ele diz. Quando você fizer uma pergunta, ouça a resposta. Quando der sua opinião, seja consciente. Adote por hábito mais ouvir do que falar. E nunca diga o que não precisa ser dito.
Ponderação: Antes de acusar, reflita.
Não seja aquele que aponta o dedo para um irmão. Acusação é algo muito sério. Nunca levante um testemunho pelo simples prazer de acusar. Você não sabe o quanto aperta o sapato do outro. E por isso não pode julgar a sua dor.
Perseverança: Antes de desistir, tente mais uma vez.
Em tudo o que você fizer é permitido errar. Porque é dos erros, mais do que dos acertos, que sai o seu aprendizado, o seu amadurecimento na vida. Não se sinta derrotado jamais. Sempre tente mais uma vez, quando seu coração diz qual é o caminho.
Pureza: Antes de orar, perdoe.
Você não entra em uma casa encerada com os pés sujos de lama. Da mesma forma, não deve ter seu coração sujo pela mágoa, quando visita a sua fé. Orar a Deus exige que se tenha perdoado a todos aqueles que o magoaram. Senão a sua oração não será sincera e não será verdadeira. Quando você perdoa, sua oração entrega a Ele a pureza de seu coração e de suas intenções.
Da próxima vez que for agir, em qualquer situação, respire fundo, pare e sinta o momento. Só depois tome, com consciência e clareza, a sua decisão.
Ponderação é o segredo. A sua vida só começa a mudar a partir de si mesmo. O que você conquista em sua alma se reflete em tudo mais!
Um abraço e muita Paz!
Gilberto Cabeggi
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