25 abril, 2016

Ho'oponopono




A kahuna Morrnah Simeona, professora do Dr. Len, ensinava que:

"Estamos aqui somente para trazer Paz para nossa própria vida, e se trazemos a Paz para nossa vida, tudo em nossa volta descobre seu próprio lugar, seu ritmo e Paz."
Esta é a essência do processo Ho’oponopono.

Ouvi falar de Ho'oponopono em 2007, e pesquisando na Web já havia um site detalhando tudo sobre (o www.hooponopono.ws). Cheguei a comprar um pôster e o tive no escritório por alguns anos.

O que mais me encanta no Ho'oponopono é assumir a responsabilidade pelo nosso desconforto, total, completamente. É o benefício dessa paz para nossa vida.
Do poder não de modificar as histórias (que sim pode acontecer), mas de deixar de responsabilizar os outros e os fatos (incluindo tudo, desde a batida do dedinho na quina da cama até o chefe, o país, os governantes, o planeta enfim) pela história que vivemos, e creia, isso é bastante!

Significa que se minha personalidade é da forma X, adquirida pelo lugar em que vivo, pela cultura, criação, crenças e condicionamentos recebidos, dou um passo além, porque não apenas reconheço as pessoas e situações que me condicionaram, nem "luto" contra isso, mas que compreendo que atrai tal condição. E que sendo tudo favorável ao nosso bem, tais situações teriam sido necessárias para nosso crescimento e pela transformação dos nossos pensamentos e vibrações, e portanto se desloca do vitimismo, do rancor, da mágoa, da falta.  

Mesmo que exista algo para se fazer, os caminhos são apontados, são naturais, sem esforço. A dor, o desconforto do esforço são sempre apontamentos antinaturais. A Vida prioriza a evolução, e tem por instrumento o bem estar pelo prazer, pelo amor, mas usa a dor para anunciar que as coisas não estão indo muito bem...

Ao dizer ao outro ou situação incomoda: sinto muito, me perdoe, te amo, sou grata..., reconheço que a minha presença para experienciar tais demandas é que atraiu pessoas e situações - que foram minhas crenças na "falta" (uma vez que semelhantes atraem semelhantes). Porém não fujo ou as nego, mas coloco em minha frente as pessoas que motivaram as crenças, que estão ao redor, que fazem ou fizeram parte da minha vida. Se tudo está sempre certo, isto também precisa estar. E se acreditamos na ordem universal, por que duvidaríamos disso?

Podemos direcionar as palavras diretamente para a Divindade, para a cura da memória celular e de toda ancestralidade (leia mais aqui).

É nosso ego que dá credibilidade para a lógica da falta. Através do ho'oponopono essa lógica se desmancha, ou seja, através da compaixão (sinto muito), humildade (me perdoe), do amor (te amo), da gratidão (sou grata) - das quatro jóias crísticas.

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Para praticar, use o silêncio ou uma música bem suave, tranquila. Pratique em conjunto com EFT, se desejar. 
Eu gosto de realizar antes de dormir com a prática do EFT, ou com a massagem corporal com óleos essenciais (potencializando a vibração pelos aromas também), ou massageio apenas no ventre (que carrega boa parte das emoções - plexo solar), e vou visualizando a situação e atenta ao sentimento das palavras.

Essa é minha forma pessoal, de dizer e de sentir:
Ao dizer Sinto Muito, peço desculpas por aquilo que havia ignorado (sem consciência). 
Ao dizer Me Perdoe, peço com humildade pela soltura, dissolução.
Ao dizer Te Amo, me conecto ao coração e reconcilio-me com o que fez tal situação se manifestar (me preencho onde julgava faltar, crio unidade).
Ao dizer Sou Grata, trago a Luz da consciência, da Graça. Tudo são bençãos ainda que ocultas, tudo na essência está certo, perfeito, sempre esteve.
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Abaixo a história fascinante do Dr Len:

Há cerca de sete anos, um e-mail contendo um artigo de autoria do escritor americano Joe Vitale circulou por diversos países e causou euforia em boa parte das pessoas que o leram. Ele narra a história de um psicólogo havaiano chamado dr. Ihaleakala Hew Len, que trabalhou, na década de 80, num hospital psiquiátrico do Havaí em uma ala dedicada a criminosos portadores de doenças mentais. O lugar era conhecido na região tanto pelos horrores praticados por aqueles que estavam presos – estupradores, psicopatas e assassinos – quanto por outros fatos estranhos. Dizia-se que o local era tão desolador e degradante, que nem mesmo as paredes aceitavam nova pintura. Problemas elétricos e hidráulicos aconteciam com uma frequência surpreendente, assim como a rotatividade dos funcionários. Praticamente todos os dias os presos se agrediam ou atacavam algum membro da equipe clínica, e por isso passaram a ser acorrentados pelos tornozelos e pelos pulsos e impedidos até mesmo de tomar banhos de sol.

Até que um dia, após a entrada do dr. Len, o cenário começou a mudar. As paredes foram pintadas e mantiveram as novas cores, os funcionários pararam de pedir demissão e folgas, as quadras de tênis foram reformadas e, por incrível que pareça, os detentos passaram a jogar tênis com os próprios funcionários. Muitos deles não necessitavam mais de drogas pesadas para se acalmar e outros não precisavam mais ser algemados. Com os detentos reabilitados, a ala acabou sendo fechada.
O que mais surpreende nessa história, que num primeiro momento parece ser fruto de uma mente cheia de imaginação, é o fato de o dr. Len ter trabalhado por quatro anos nesse hospital sem nunca ter tido contato direto com os detentos. Ele permanecia boa parte do tempo em sua sala, não praticava nenhum tipo de terapia e nunca atendeu nenhum dos prisioneiros em seu consultório. Como era possível, então, q
 
ue aquele quadro lastimável tinha se tornado algo mais parecido com um final feliz de filme hollywoodiano? O psicólogo contou o segredo dizendo que enquanto permanecia em sua sala olhava a ficha de cada um dos presos e dizia o seguinte a elas: “Eu sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Eu sou grato”.
Saiba mais: 
www.hooponopono.ws
http://casa.abril.com.br/materia/gratidao-hooponopono-resolver-problemas









24 abril, 2016

Tudo Ela É!


"Ela tem a força de toda uma vida e o mistério da morte.
Tece vento, cria asas, ri sozinha e canta para lua.
Ela não precisa de roupas, de segredos, fala tudo, anda nua.
Põe magia na cama, na cozinha, fé na vida, luz ao norte.
Os pássaros que te revelam segredos pertencem à Ela.
A voz que te sopra silenciosa vem Dela.
A intuição é Dela e o amor e a paixão.
O fascínio da lua está com Ela, Ela será teu céu e teu chão.


A mão estendida será Dela... A saliva na ferida, o abraço, o laço.
O corpo nu que te aquecerá, a boca, o peito, a alma e os pés.
A fúria, o sutil, a cura... Nem sempre rosa, pedra, ao invés.
Ela é a origem do feminino... Ela é tudo o que for instintivo.
Alma de fada, carma de Bruxa num corpo de Deusa.
Tem sombra felina, quatro patas, têm garras e pêlos.
Ela deixa rastros para que a siga...
Sussurra em sonhos noturnos para que A decifre.
Ela enche tua vida de sinais
Para que tenha vontade de encontrá-La, libertá-La e amá-La.
Ela é a música, a poesia, a arte e o encanto
O sopro, o tiro, cheiro de lama, Ela é de tudo um tanto.
Ela é selvagem... Elfa, demônio, anjo, raposa.
Ela é a dona da matilha, amante e esposa.
Ela é tudo que nos mantém vivos
quando achamos que chegamos ao fim.
Ela sabe sentir, disfarçar e amar profundamente
Sabe trazer para perto, sabe repelir, criar e destruir.
Ela é A que faz rir, Ela sabe o ponto para fazer o olho brilhar
E o olho Dela brilha... e o dele também.
Ela dá mais sabor ao culto da paixão...
Porque Ela é celestial, selvagem, sublime.
Dá mais sentido a vida...
Sendo o casulo, as asas, o rumo e a libertação."
Carolina Salcides









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19 abril, 2016

Inclusão

"Tudo aquilo que deploro eu excluo. Tudo aquilo que recrimino eu excluo. Toda pessoa que tenho raiva eu excluo. Toda situação em que me sinto culpado eu excluo. Assim vou me tornando cada vez mais pobre." 
B. Hellinger


Hoje ao olhar o Facebook... vi uma onda de exclusões que vão pelo motivo -  mas além - da política. Amigo pedindo para olhar o face de quem segue fulano e por isso o eliminar, outro que diz que se não concorda com tal citação que o exclua não apenas do face, outro que vai fazer uma limpa nos reacionários. Boicota-se o show do outro, a apresentação da atriz. Aparecem histórias terríveis contra quem expressou sua opinião. Enviam uma lista pra você de quem votou contrário a sua opinião partidária, e por aí vai...

E tá assim...dureza! Não sabemos ou não aprendemos a lidar com as opiniões e divergências alheias. Confundimos uma opinião como se esta fizesse a pessoa inteira. Por uma opinião desvalorizamos todas as qualidades deste ser humano. E esquecendo que temos os mesmos defeitos em graus e degraus diferentes apenas. Julgamos, condenamos a torto e a direito. Ainda que o motivo seja aos nossos conceitos grave... não queremos saber, nem compreender, nem imaginar que se poderia praticar "compaixão" por aquele humano. Não. Afinal somos "diferentes". E como não podemos banir do mundo... agora eliminamos, excluímos declaradamente, nos posicionamos radicalmente.

E pior... quando alguém exclui quem exclui!!! 
É... ao invés de semear a compreensão, apenas fazemos mais do mesmo, mudam só as formas.

Queremos mudar a política, o país, queremos paz, mas ainda não mudamos a nós mesmos, agimos na base das emoções, das paixões, da violência e a propagamos. Ou excluímos, queremos fechar os olhos, deixar de lado, esquecendo que tudo faz parte, que aquilo que ignoramos continua a crescer nas sombras.
Que tal sermos mais generosos? A começar por nós mesmos, depois com as pessoas próximas, com a rede social... Que tal? Assim é que a mudança se dará, e espontaneamente.

No meio disso tudo, vi coisas muito boas no face que vale postar aqui, como o vídeo da Monja Coen e relembrei frases do Bert Hellinger, que nos diz algo bem além e maior sobre a exclusão:

Monja Coen - o que alimenta o mal:




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  • "Os bons excluem algo. Os moralistas excluem algo.
  •  E quem exclui algo ou a alguém, se converte exatamente naquilo que exclui"   

Tudo aquilo que deploro eu excluo. Tudo aquilo que recrimino eu excluo.Toda pessoa que tenho raiva eu excluo. Toda situação em que me sinto culpado eu excluo. Assim vou me tornando cada vez mais pobre.
O caminho oposto seria o seguinte:
Tudo aquilo que lamento, eu encaro e digo: Sim, assim foi, e coloco isso dentro de mim, com todo o desafio que me faz.  Eu lhe digo: "agora vou fazer algo com você. Vou tomar você como meu amigo ou como minha amiga" - seja lá o que for.
Tudo aquilo que me levou a acusar alguém, eu encaro e digo: "Sim. Olho-me para ver como posso receber de outra forma o que ficou perdido para mim. Vejo que força eu tenho para fazer isso sozinho, sem pedir ajuda a outro. Então tomo essa situação para dentro de mim, e ela se torna uma força. O mesmo vale para as culpas pessoais, que são aquilo que nós mais queremos excluir e rejeitar. Olho para elas e digo : "Sim". A culpa tem consequências. Eu as aceito e faço algo com elas. Assim a culpa se torna uma força e eu também cresço.
Quando eu tomo para mim o que rejeitei, o que me causou dor, fez-me sentir culpado ou injustiçado, seja o que for, nem tudo entra em mim. Algo permanece fora. Eu digo sim a tudo, mas o que entra em mim é somente a força. O resto fica simplesmente fora, não me infecciona: pelo contrario, desinfeta-me e purifica-me. A escória permanece fora, a brasa entra no coração."

Do livro Um lugar para os excluídos - Bert Hellinger - Editora Atman- 2006





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12 abril, 2016

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