RELAÇÃO ÍNTIMA ENTRE RESPIRAR E SENTIR:
A maioria das pessoas tem a respiração superficial e inadequada, inibição essa que data desde a infância, época em que a criança desenvolve o hábito de segurar a respiração para parar de chorar, em que contrai os ombros para trás e endurece o peito para conter a raiva, apertando a garganta para impedir-se de gritar. A respiração profunda libera sentimentos e sensações que normalmente causam medo quando vividos.
A respiração completa traz profunda sensação de bem-estar.
Uma respiração deficiente afeta o funcionamento de todos os outros sistemas de nosso organismo.
Os orientais dizem que a vida não se mede pelo tempo, mas pelo número de respirações. A todo o ser vivo é dado um número de respirações. Quando este número se esgota, a vida acaba.
Assim o cão, um animal de respiração rápida, vive muito menos tempo que o elefante, que respira de forma lenta. Mas ao final da vida de ambos, se contássemos quantas vezes um e outro respirou, chegaríamos ao mesmo número.
A respiração é diretamente ligada às emoções. A cada emoção corresponde um tipo e ritmo respiratório. Quando uma pessoa está relaxada, sua respiração é suave, lenta e profunda. Se ela fica nervosa, ou irada, sua respiração se torna pesada, rápida e curta. É por isso que “a vida se mede pelo número de respirações”. Uma pessoa verdadeiramente equilibrada teria uma perspectiva de vida mais longa do que a nervosa, que se descontrola frequentemente, excitando sua respiração e todo o seu organismo de uma maneira desordenada.
Da mesma forma as emoções agem sobre a respiração, a respiração age sobre as emoções.
A maioria das pessoas tem a respiração superficial e inadequada, inibição essa que data desde a infância, época em que a criança desenvolve o hábito de segurar a respiração para parar de chorar, em que contrai os ombros para trás e endurece o peito para conter a raiva, apertando a garganta para impedir-se de gritar. A respiração profunda libera sentimentos e sensações que normalmente causam medo quando vividos.
A respiração completa traz profunda sensação de bem-estar.
Uma respiração deficiente afeta o funcionamento de todos os outros sistemas de nosso organismo.
Os orientais dizem que a vida não se mede pelo tempo, mas pelo número de respirações. A todo o ser vivo é dado um número de respirações. Quando este número se esgota, a vida acaba.
Assim o cão, um animal de respiração rápida, vive muito menos tempo que o elefante, que respira de forma lenta. Mas ao final da vida de ambos, se contássemos quantas vezes um e outro respirou, chegaríamos ao mesmo número.
A respiração é diretamente ligada às emoções. A cada emoção corresponde um tipo e ritmo respiratório. Quando uma pessoa está relaxada, sua respiração é suave, lenta e profunda. Se ela fica nervosa, ou irada, sua respiração se torna pesada, rápida e curta. É por isso que “a vida se mede pelo número de respirações”. Uma pessoa verdadeiramente equilibrada teria uma perspectiva de vida mais longa do que a nervosa, que se descontrola frequentemente, excitando sua respiração e todo o seu organismo de uma maneira desordenada.
Da mesma forma as emoções agem sobre a respiração, a respiração age sobre as emoções.
Controlando nossa respiração, controlamos também nossas emoções.
Por isso, quando estamos tensos, nervosos e queremos nos acalmar, respiramos fundo. Para o oriental a respiração é a “ponte entre a matéria e o espírito”, entre o corpo e a consciência. “Cada vez que inspiramos, renascemos e, a cada expiração é uma pequena morte”. Algumas pessoas sentem falta de ar simplesmente porque não exalam completamente. Exalar é relaxar.
Por isso, quando estamos tensos, nervosos e queremos nos acalmar, respiramos fundo. Para o oriental a respiração é a “ponte entre a matéria e o espírito”, entre o corpo e a consciência. “Cada vez que inspiramos, renascemos e, a cada expiração é uma pequena morte”. Algumas pessoas sentem falta de ar simplesmente porque não exalam completamente. Exalar é relaxar.
Respirar plenamente intensifica sentimentos e sensações.
Respiração yang
A respiração torácica é essencialmente yang. Observada em pessoas que tendem a respirar utilizando mais os músculos intercostais, (expansão lateral do tórax) movimentando o tórax mas mantendo o diafragma e a região abdominal imobilizados.
É superficial, já que não passa do tórax. É tipicamente masculina - caracteriza o tipo atlético (tórax inflado e abdômen contraído), ativo, extrovertido, agressivo.
Essas pessoas apresentam a área inferior do tronco rígida, os movimentos pélvicos reprimidos (quadril duro). Essa tensão nas regiões pélvica e abdominal reduz muito as sensações nessas áreas do corpo, incluindo as sexuais. Pode ocasionar problemas digestivos.
Concentra a energia nos ombros e pescoço, aumentando a tensão que facilmente se acumula na região cervical.
A respiração torácica é essencialmente yang. Observada em pessoas que tendem a respirar utilizando mais os músculos intercostais, (expansão lateral do tórax) movimentando o tórax mas mantendo o diafragma e a região abdominal imobilizados.
É superficial, já que não passa do tórax. É tipicamente masculina - caracteriza o tipo atlético (tórax inflado e abdômen contraído), ativo, extrovertido, agressivo.
Essas pessoas apresentam a área inferior do tronco rígida, os movimentos pélvicos reprimidos (quadril duro). Essa tensão nas regiões pélvica e abdominal reduz muito as sensações nessas áreas do corpo, incluindo as sexuais. Pode ocasionar problemas digestivos.
Concentra a energia nos ombros e pescoço, aumentando a tensão que facilmente se acumula na região cervical.
Respiração yin
A respiração abdominal é essencialmente yin. Observada em pessoas que utilizam parcialmente o diafragma, fazendo com que a parte superior do abdômen se expanda e se contraia, mas mantendo o tórax rígido. A respiração aqui ocorre através da expansão vertical da cavidade torácica. Essa maneira de respirar é chamada de abdominal, e quem a faz tem a barriga mais dilatada e a caixa torácica rígida, às vezes, subdesenvolvida.
Caracteriza as pessoas mais passivas, intelectuais, introvertidas, apresentam menos vitalidade física.
Têm tendência a problemas respiratórios e circulação deficiente nas extremidades do corpo.
A respiração abdominal é essencialmente yin. Observada em pessoas que utilizam parcialmente o diafragma, fazendo com que a parte superior do abdômen se expanda e se contraia, mas mantendo o tórax rígido. A respiração aqui ocorre através da expansão vertical da cavidade torácica. Essa maneira de respirar é chamada de abdominal, e quem a faz tem a barriga mais dilatada e a caixa torácica rígida, às vezes, subdesenvolvida.
Caracteriza as pessoas mais passivas, intelectuais, introvertidas, apresentam menos vitalidade física.
Têm tendência a problemas respiratórios e circulação deficiente nas extremidades do corpo.
A respiração sadia
A respiração é sadia, plena e profunda, quando expande a cavidade torácica vertical e lateralmente, mobilizando totalmente o diafragma, tórax e abdômen. Profunda porque seus movimentos atingem o tandiem (centro energético situado no baixo-ventre) e os órgãos genitais, com a própria pelve se movendo para frente e para trás. É a respiração natural, observada nas crianças pequenas e nos animais, e que leva energia para todas as partes do corpo. Qualquer restrição no fluxo respiratório pleno quebra a unidade do corpo, prejudicando seu desenvolvimento, causando tensões e distúrbios orgânicos, diminuindo a vitalidade e limitando a expressão física e emocional.
A respiração é sadia, plena e profunda, quando expande a cavidade torácica vertical e lateralmente, mobilizando totalmente o diafragma, tórax e abdômen. Profunda porque seus movimentos atingem o tandiem (centro energético situado no baixo-ventre) e os órgãos genitais, com a própria pelve se movendo para frente e para trás. É a respiração natural, observada nas crianças pequenas e nos animais, e que leva energia para todas as partes do corpo. Qualquer restrição no fluxo respiratório pleno quebra a unidade do corpo, prejudicando seu desenvolvimento, causando tensões e distúrbios orgânicos, diminuindo a vitalidade e limitando a expressão física e emocional.
Experimente sua respiração
Deite-se em decúbito ventral (barriga para baixo), coloque sua mão esquerda sob o ventre, polegar na linha do umbigo, e, a sua mão direita, sobre o tórax, na linha dos mamilos. Sinta sua respiração. Observe aonde ela vai e onde ela não alcança. Comece a aprofundá-la. Primeiro exale, soprando suavemente todo o ar para fora.
Agora inspire, enchendo totalmente de ar o tórax e abdômen e, em vez de exalar, faça o movimento de inspiração mais três vezes, tentando forçar mais ar para dentro. (esse exercício serve para soltar o diafragma).
Prenda o ar por cinco segundos, então exale. Sopre completamente o ar para fora, terminando com uma pequena contração da musculatura abdominal. Repita essa seqüência por mais algumas vezes.
Continue respirando profundamente, mas agora de forma normal, sem forçar a inalação após ter preenchido o corpo de ar.
Você deve sentir em suas mãos uma onda percorrendo a parte da frente do seu corpo. Se sua respiração for do tipo yang, ao inalar você vai preencher primeiro o tórax, depois o abdômen, formando uma onda que nasce da parte superior do corpo.
No tipo yin, essa onda acontece no sentido inverso, primeiro dilata o abdômen, depois o tórax. Não importa muito de onde comece a sua onda, o objetivo aqui é despertar o corpo e a consciência para uma respiração mais completa. Respirando com o corpo todo, harmonizamos nossa energia e nos sentimos revitalizados. E com os músculos da respiração mais soltos, respirar se torna um profundo prazer.
Deite-se em decúbito ventral (barriga para baixo), coloque sua mão esquerda sob o ventre, polegar na linha do umbigo, e, a sua mão direita, sobre o tórax, na linha dos mamilos. Sinta sua respiração. Observe aonde ela vai e onde ela não alcança. Comece a aprofundá-la. Primeiro exale, soprando suavemente todo o ar para fora.
Agora inspire, enchendo totalmente de ar o tórax e abdômen e, em vez de exalar, faça o movimento de inspiração mais três vezes, tentando forçar mais ar para dentro. (esse exercício serve para soltar o diafragma).
Prenda o ar por cinco segundos, então exale. Sopre completamente o ar para fora, terminando com uma pequena contração da musculatura abdominal. Repita essa seqüência por mais algumas vezes.
Continue respirando profundamente, mas agora de forma normal, sem forçar a inalação após ter preenchido o corpo de ar.
Você deve sentir em suas mãos uma onda percorrendo a parte da frente do seu corpo. Se sua respiração for do tipo yang, ao inalar você vai preencher primeiro o tórax, depois o abdômen, formando uma onda que nasce da parte superior do corpo.
No tipo yin, essa onda acontece no sentido inverso, primeiro dilata o abdômen, depois o tórax. Não importa muito de onde comece a sua onda, o objetivo aqui é despertar o corpo e a consciência para uma respiração mais completa. Respirando com o corpo todo, harmonizamos nossa energia e nos sentimos revitalizados. E com os músculos da respiração mais soltos, respirar se torna um profundo prazer.
Desenvolvendo a capacidade respiratória
Em pé, com os pés na medida dos ombros, joelhos levemente flexionados, levante seus braços, cruze os dedos das mãos por trás da nuca.
Sopre fortemente o ar para fora, contraindo bem o abdômen, por três vezes, forçando a uma exalação completa.
Agora inspire profundamente, preenchendo o tórax e abdômen, inclinando levemente o corpo para trás.
Sem soltar as mãos, relaxe os braços e ombros, de modo que o peso dos braços abra o tórax. Permaneça nessa posição com o ar preso por durante cinco segundos.
Retorne à posição ereta e solte o ar. Repita a seqüência toda por cinco vezes
Em pé, com os pés na medida dos ombros, joelhos levemente flexionados, levante seus braços, cruze os dedos das mãos por trás da nuca.
Sopre fortemente o ar para fora, contraindo bem o abdômen, por três vezes, forçando a uma exalação completa.
Agora inspire profundamente, preenchendo o tórax e abdômen, inclinando levemente o corpo para trás.
Sem soltar as mãos, relaxe os braços e ombros, de modo que o peso dos braços abra o tórax. Permaneça nessa posição com o ar preso por durante cinco segundos.
Retorne à posição ereta e solte o ar. Repita a seqüência toda por cinco vezes
texto do site : www.terapiathao.com
Um comentário:
Muito bom!
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